Bom dia! Estejas bem!
Junto dos que ama!
Fique bem!
Saudades! Amor!
O que posso escrever,
Que já não tenha sido escrito?
Expressões repetidas diariamente,
Para negar minha morte.
O que posso escrever,
Que toque seu coração?
Você seguiu,
Se houver um depois,
Ou acabou
Se houver uma só vida.
Certo mesmo...
É a morte de quem fica.
A inveja dos casais de mãos dadas.
Certo mesmo...
Morremos nós dois.
Eram dois e restou uma carcaça.
A pergunta latejante.
Tu querias estar aqui?
O medo da resposta
Embriaga a carcaça com loucura,
Assim seguem as cartas e os poemas
REPETITIVOS.
Elise Schiffer para Rosemberg
