terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sonhos, raizes e lembranças.

No céu há nuvens de sonhos.
Formando rios flutuantes.
Na Terra há raízes fortes do coração.
Entrelaçando as diferenças.
No mar há lembranças que vão e vem como ondas.
Sacudindo a embarcação da vida.
Os sonhos flutuam buscando a esperança nas alturas.
As raízes profundas do coração alicerçam a família.
As lembranças alternam alegrias e dores no mar agitado.
Os dias se esvaem por entre os dedos.
O tempo corre.
Sonhos, raízes e lembranças.
Conduzem a carcaça dia após dia.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas IV





domingo, 27 de janeiro de 2019

Sonho, vazio e Medo

Sonho...
Ter você comigo.
Não como lembrança,
Te lo junto ao coração.
Vazio...
Lembrança é veneno que não mata.
É saudade que doí sem dar trégua.
É simplesmente um nada.
Medo...
Realidade e certeza de não haver depois.
Desejar virar o jogo.
Usar o ponto final sem medo.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas IV
218




sábado, 26 de janeiro de 2019

Meu ser

Meu corpo esta presente mas minha mente não.
Meu coração pulsa mas o sentimento não.
Meus dias seguem mas meus pés não caminham.
Meu vazio é consequência da falta de mim mesmo.
Minha mente esta contigo.
Meu sentimento esta contigo.
Meus pés estão contigo.
Meu ser esta onde você esta.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas IV

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Meu Blogger

Conheçam meu Blogger.
Ele é uma homenagem ao meu marido.

http://montanhaderosas.blogspot.com


Uso a poesia como uma forma de continuarmos ligados.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

7 meses

7 meses sem você.
Poucos sonhos sobreviveram.
Muitas lágrimas sugadas por seu lenço.
Grande vazio no nosso reino.
Saudade sem fim.
7 meses sem você.
Muita esperança em encontra lo.
Poucas lágrimas de dor observadas.
Grande vazio na alma.
Saudade que não tem fim.
7 meses sem você.
Sonhos que não chegam apesar da espera.
Lágrimas que borbulham na fonte a secar.
Grande é o nada no presente.
Saudade apenas de você pulsa a vida.
7 meses sem você.
Poucos são os sonhos futuros.
Muitas são as lágrimas do presente.
Grande é a saudade do passado.
Saudade companheira, de mãos dadas, até o fim.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas IV.
214

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O amor



O amor vem com o vento.
É grátis e sem definição em palavras.
O amor não pode ser assassinado,
Trocado ou pesado.
Sua filiação é a vida.
Sua trajetória é um estado de graça.
É calmaria na tempestade.
É inundação na seca.
É lágrimas sem sofrimento.

O amor vai com o vento.
É grátis e sem definição em palavras.
O amor não pode ser assassinado,
Trocado ou pesado.
Sua filiação é a morte.
Sua trajetória é um estado de dor.
É tempestade na calmaria.
É seca na inundação.
É sofrimento sem lágrimas.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas IV
212

domingo, 20 de janeiro de 2019

O VASO - conto sobre mudanças na vida.

Era uma vez...
Um lugar onde a natureza reinava.
Lá existia um solo cheio de granulações , muito macio e maleável quando úmido, mas seco, tornava se endurecido.
Esse solo era diferente dos outros, sua coloração era avermelhada.
O solo que vivia em perfeita harmonia com a natureza, era apaixonado pelas belezas do céu.
Um dia, sem explicação, um oleiro retirou um grande pedaço deste solo, que foi levado para longe.
O pedaço de solo ficou assustado, cheio de medo e sentindo se solitário.
O oleiro pegou o pedaço de solo, que estava assustado, o molhou, amassou e foi carinhosamente dando forma ao barro flexível.
O vaso foi trabalhado e recebeu uma camada de porcelana por fora.
O solo que era um barro vermelho, agora era um lindo vaso.
Nova mudança...
O vaso é transportado para um lugar cheio de vasos.
O belo vaso foi viver logo depois numa bela varanda de uma casa qualquer.
O vaso apesar de todas as mudanças mantinha o seu amor pelo céu e tudo a sua volta.
Sua vida era solitária naquela varanda.
A noite observava a lua e as estrelas, durante o dia observava o sol brilhante e amornado.
Um dia veio uma chuva forte que deixou o vaso cheio.
O vaso agora cheio, podia observar e refletir o brilho das estrelas e da lua durante a noite, durante o dia ficava aquecido pelo calor do sol, além dos pássaros que viam até ele saciar a sede. Assim o vaso vivia seus amores, quer perto ou distantes.
A vida era tranquila e feliz.
Um dia...
O vaso cheio de amor partiu se em cacos.
Seu olhar apaixonado partiu se com ele.
O vaso se fez em cacos.
E agora? Pensavam os cacos...
Cacos vazio e solitários, observando o céu distante.
Veio uma chuva forte renovando tudo e os cacos continuavam vazios de amor.
Não podiam, não tentavam, apenas não queriam.
Os cacos eram vazios de sonhos.
Um dia...
Uma forte chuva rolou tudo novamente e alguns cacos foram separados.
Rolou todos os cacos, rolando tiveram que reaprender. De tal forma que descobriram que era possível refletir o brilho das estrelas e da lua com o lado lustroso da louça.
Os cacos ficaram cheios novamente de sonhos.
Os cacos descobriram novas serventias e o amor renasceu, não importando forma ou beleza.
Os cacos que um dia foram solo, vaso vazio, vaso cheio e cacos, puderam virar uma bela calçada.
Hoje a calçada vive apaixonada por todos, perto ou distante, que passam por ela, até o seu novo renascer.
                                                                                                                                           Fim.

De Elise para Rosemberg
Livros Contando Contos e Florindo os Pontos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Surfista Sertanejo





Deitado no solo rachado do sertão,
sou escravo da seca e da fome.
Surfo nas nuvens jogadas ao léu,
levando meus sonhos para brincarem no céu.
Correndo ao vento os rios flutuantes,
vão semeando esperança no inexistente.
Meu solo rachado espera gotas de vida,
gotas de nuvens em forma de água.
Quando as gotas chegarem, 
a vida vai florescer e o gado engordar.
Os rios flutuantes vão virar poça, lago e mar, 
do solo seco e rachado a esperança vai renascer.
Nas promessas das gotas de vida,
meus sonhos vão surfar no verde do sertão.

Elise Schiffer 
Escritora independente.

Guerreira vencida

Uma guerreira vencida,
Caminhava no solo rachado da desilusão.
Pés sangrando tamanha a solidão.
Um anjo negro de vestia branca acolheu a,
Juntos viveram por décadas,
Uma bela história de amor.
A guerreira havia encontrado sua montanha de rosas.
Esta montanha de rosas foi conquistador paciente e romântico.
Foi o namorado das orquídeas.
Foi amante apaixonado.
Foi companheiro e admirador.
Foi amigo para todas as horas.
Foi pai presente.
Foi avô brincalhão e
Foi embora.
Hoje os pés da guerreira que pisavam em tapetes de pétalas,
Voltam a caminhar no solo seco e rachado da solidão.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas I

To chegando

To chegando.
To indo...
To chorando.
Se você não pode votar,
Eu posso ir...
To chegando.
To indo...
To chorando.
Vivo nos seus sonhos,
Que transformei em meus.
To chegando.
To indo...
To chorando.
Nem tudo se perdeu,
Porque não há adeus.
To chegando.
To indo...
To chorando.
Seu lugar é comigo.
Meu lugar é contigo.
To chegando.
To indo...
To chorando.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


Caminhos

Caminhos...
Você me ensinou a te amar.
Nosso desejo era envelhecermos juntos.
Vivermos cem anos.
Hoje eu fiquei sem saber onde ir.
Você esqueceu de me ensinar o caminho sem você.
Novo caminhar...
Não importa se o lugar
É a praia do recreio ou a ilha de pascoa.
Não importa se silêncio ou barulho.
Importa apenas
Que onde meus pés me levem,
A dor da saudade vai junto.
Caminhos...
É preciso tragar até a última gota da dor.
Para compreender e aceitar
A nova caminhada solitária.
Meus pés caminham
Todos os dias em frente.
Novo caminhar...
Rumo ao final
É a única certeza que tenho.
Este caminhar solitário
É apoiado nas lembranças
Que tenho contigo minha montanha de rosas,
Rumo ao final.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas I

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Minha Montanha de Rosas

Um dia...
Um homem que trabalhava arduamente a terra de uma montanha de rosas, era incansável em sua luta diária, sua persistência era capaz de transformar couro em pele macia. Suas mãos transformavam a terra e seu pomar produzia as mais lindas e saborosas peras.
Um dia o homem que trabalhava a terra da montanha de rosas avistou uma guerreira que estava longe da trilha de Deus, guiando sozinha o leme de um navio.
Dentro do navio haviam uma magnifica pedra reluzente que servia como fiel deste leme e uma venerável menina senhora com ares de soberana.
O homem que trabalhava arduamente a terra de uma montanha de rosas uniu se a guerreira ajudando a na condução do leme do navio.
Muitos foram os caminhos...
Muitos foram os mares...
Muitos foram os dias...
Um dia o homem que trabalhava arduamente a terra de uma montanha de rosas e a guerreira que já vivia na abundância de Deus tornaram um só, e deram origem a uma nova montanha de rosas que abrigava um valente ferreiro, com sabedoria de capitão em mares bravios, coureiro capaz de amaciar qualquer couro e agricultor sem igual de um pomar com frondosas peras.
Deste dia em diante a montanha de rosas aumentou, a pedra reluzente ficou mais forte e resistente, a venerável menina senhora tornou se soberana, a montanha de rosas floriu em abundância e o leme deste navio foi conduzido pelo capitão do amor, que transformou corações endurecidos em corações macios e todos viveram no pomar da montanha de rosas.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I
Mini conto dedicado ao meu Rosemberg

Dias que seguem

Conselhos e religião não abrandam a dor.
O que fazer com os dias vindouros?
Lembrar e relembrar tentando não perder os momentos vividos.
O que fazer com os detalhes?
Repeti los rotineiramente até convencer a realidade que ela é falsa.
Pronunciar seu nome até convencer a solidão de que você vive em mim.
Rezar sem fé para que haja outro lado e possamos caminhar juntos.
Odiar a ideia de um deus manipulador no teatro da vida.
Caminhar...
Caminhar solitariamente na esperança da estrada não ser longa.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Te encontrar

Roguei aos céus pelo fim da solidão.
Você chegou inundando meus dias de luz.
A vida adquiriu um sentido nunca imaginável.
Caminhos anos a fio.
Fomos felizes.
O céu abduziu você deixando me a solidão.
Sua partida deixou meus dias na escuridão.
A vida sem você é inimaginável.
Caminhar dias a fio.
Esperando te encontrar no final.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


Sonhar contigo

Sonhar e viver,
eternos segundos de plena felicidade.
Vez por outra,
encontrar com você e poder toca lo.
Beijar seu rosto,
sentir sua pele e o mesmo frio no estomago.
Com as pernas bambas,
matar as saudades que se fez cinzas.
Aguardar apenas o sopro do sonho,
para a brasa ressurgir.
Amar te dia após dia,
na dura realidade do viver.
Amar te noite após noite,
nos sonhos solitários de companheira.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Caminhar é o que resta

Caminhar sem nunca chegar
e mesmo assim buscar.
Esperança sem fé
e mesmo assim sonhar.
Desejar sem nunca ter tido
e mesmo assim aguardar.
Esperar...
Caminhar é o que resta.
Chorar sem dor
e mesmo assim sentir medo.
Sangrar sem ferida
e mesmo assim gemer.
Trabalhar sem fim
e mesmo assim continuar.
Esperar...
Caminhar é o que resta.
Pedir para morrer
e mesmo assim viver.
Fechar os olhos
e mesmo assim enxergar.
Calar
e mesmo assim o coração gritar.
Esperar...
Caminhar é o que resta.
Sem ti.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas I
206


União de uma vida inteira.


Tríade da viuvez

Não chorar...
Não é viver sem prantos.
Não pronunciar...
Não é viver sem lembranças.
Não sofrer...
Não é viver sem saudades.
É apenas...
Reter a dor no porta joias do amor.
Abri lo escondido como valioso tesouro.
Revivendo solitariamente as lembranças.
No final...
Aferrolhar o porta joias do amor.
Guarda lo no mais fundo da alma.
Caminhar só na multidão.
Não chorar...
Não é viver sem prantos.
Não pronunciar...
Não é viver sem lembranças.
Não sofrer...
Não é viver sem saudades.
É apenas...
Pronunciar seu nome como senha do porta joias.
Reviver sorrisos e lágrimas do tesouro de uma vida.
Trancar a dor no porta joia do amor até o novo amanhecer.
Chorar sem lágrimas, pronunciar calada e sofrer sorrindo,
São a tríade da viuvez.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas IV

Orar



Orar pedindo para não sonhar.
Os sonhos borbulham...
Orar pedindo para não sentir dor.
As dores latejam num compasso frenético...
Orar sem crer buscando ter fe.
Palavras que não acham ofertorios...
Orar desejando menos dias.
O tic tac do tempo multiplicam os sonhos,

a dor, a descrença e os dias...

De Elise Schiffer
Dez 2015

Alma aprisionada


Alma aprisionada.
Elos resistentes formando correntes que aprisionam os pés.
Encarcerada a alma vive de sonhos, enquanto cria raízes profundas.
Sonhos e realidade impulsionam a alma dia após dia.
Vez por outra os sonhos causam dor por caminhos não trilhados.
Vez por outra a realidade chicoteia a carcaça que não sangra mais.
Os velhos pés acorrentados hoje são raízes podres, que não buscam mais liberdade.
Os sonhos preenchem as fendas da realidade que os embalam.
Os elos resistentes de antes, hoje são correntes de flores trançadas.
Realidade aprisionada e sonhos adiados.


De Elise Schiffer



A alma anseia voar


A alma anseia voar….
Quando o cansaço chega
e o cárcere perpétuo impede a alma de voar,
as lágrimas rolam.
A alma anseia voar….
O cárcere da alma
é a carcaça pesada
que esmaga sonhos e lembranças.
A alma anseia voar….
Liberdade nos sonhos
sofrimento nas lembranças
e por saber que está em solitária perpétua.
A alma anseia voar….
O efeito dessa sentença
varia de acordo com a visão
da alma através das janelas.
A alma anseia voar….
A carcaça que não sangra mais
no esmeril da vida
permite que a alma chore por liberdade.
A alma anseia voar….
As pernas pesam
concretando a carcaça no solo,
os braços estão vazios de amores a abraçar.
A alma anseia voar….
A coluna não rodopia mais,
os olhos com visão nublada
ainda anseiam pelo azul do céu.
A alma anseia voar….
O coração traquicardíaco
ainda ama
amores da eternidade.
A alma anseia voar….
Elise Schiffer
Dez/2015

Algumas participações




segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

O corpo clama pela alma

A noite quando o corpo vai beijar a alma.
O corpo clama por ti.
Alma perdida no tempo da vida.
Vida que repousa na calmaria da morte.
Tudo pede calma e clamor.
O corpo clama pela alma,
O tempo corre e o corpo cansado longe da alma clama.
Clamar pela vida perdida no tempo.
A alma clama por vida correndo atrás do tempo.
O corpo clama pela a alma.
A noite o corpo pulsa a vida junto da morte.
O corpo beija a alma aquecido pela morte.
A morte clama pela alma.
Amanhece o corpo sem alma.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Dia dos namorados

Declaração de amor sim.
A vida une corações jovens
Que ao longo da estrada
Tornam se apenas um.
Assim somos homem e mulher,
Amigos, companheiros, pais,
Célula familiar e apaixonados.

De Elise para Rosemberg.
Livros Montanha de Rosas I

Declaração dia dos namorados.

Amor até o fim

Hoje sonhei contigo...
Ontem estive .em seus sonhos...
Amanhã sonharei contigo...
Por toda a caminhada...
Hoje senti nosso amor.
Desejei seguir te sem olhar para trás.
Faltou me coragem.
Sigo te amando...
Com um vazio eterno.
Meu desejo...
Estar diante de ti mais uma vez...
Ouvir sua voz e gritar...
Te amo... até o fim.

De Elise para Roseberg.
Livro Montanha de Rosas I

Assim somos

Assim somos, pés no chão e sonhos na cabeça,
Macho e fêmea lado a lado,
Prontos para um apoio mutuo.
Nossas estradas são paralelas,
Firmes e juntas numa mesma direção.
Assim somos não mais Elise e Rosemberg,
Não mais pai e mãe.
Somos duas células que se completam
Pela família e para família.
Nós somos um.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Dor companheira

Cansando da chibatada,
O lombo não sangra mais.
Cansando de chorar,
O coração não ama mais.
Cansado do que não vê,
Seus olhos não enxergam mais.
Apanhar é sua condição,
Solidão é sua grande paixão,
Cegueira na fé é sua oração.
Carcaça cansada de joelhos a rezar,
Não mais por fé ou temor,
Seu único desejo é manter sua dor.
Elise Schiffer
13/01/2012

domingo, 13 de janeiro de 2019

Céu

Onde está o céu?
Acima ou abaixo do seu olhar?
O meu céu está no milagre
De ter a cada manhã.
Mais um dia de vida ao seu lado.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Mãos e corações

Amor,
Mãos dadas.
Ódio,
Corações descalços.
Coragem,
Mãos dadas.
Medo,
Corações descalços.
Fé,
Mãos dadas.
Descrença,
Corações descalços.
Vida,
Mãos entrelaçadas.
Morte,
Corações abraçados.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas I

sábado, 12 de janeiro de 2019

Meu Amor

Meu amor chamou pelo seu
durante os dias e as décadas.
Meu amor chama pelo seu
a cada toque, dor ou prazer.
Meu amor chamara pelo seu
a cada amanhecer e anoitecer.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Voar e Sonhar

Voar e Sonhar...
Juntos...
Meus sonhos com você.
Juntos...
Ligada ao solo.
Sozinha...
Ligada a realidade por elos de amor...

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Jorge


















Jorge
Pelo mundo...
Jorge é nome de Santo e de Papa.
Jorge é nome de rei, príncipe, duque e conde.
Jorge é nome de Presidente, ministro, político e militar,
Jorge é nome de economista, cientista e filósofo.
Jorge é nome de esportista, ator e cineasta.
Jorge é nome de escritor, músico e cantor.
Jorge é nome de personagem de desenho infantil.
Jorge é nome de monumentos e lugares.
Aqui...
Jorge é nome de pai e marido.

De Elise para Jorge Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Seus olhos







Em seus olhos
encontro meus sonhos.
Nos seus sorrisos
esqueço minhas tristezas.
O seu amor embala
meu coração cristalizado.
Sua voz vibra em minha alma
numa composição de paz.
Nossas vidas batem
no mesmo compasso.
Assim somos homem e mulher,
marido e esposa,
pai e mãe.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Cansaço

Cansada de recomeçar,
Deixei me cair sem lutar.
Cansada de chorar escondido,
Deixei me rolar com as lágrimas.
Cansada de sofrer sem entender,
Deixei me seduzir pela dor.
Cansada de viver,
Deixei me pronta para morrer.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Sigo te amando

Minhas lágrimas choraram
E rolaram em seus olhos.
Meus desejos pulsaram
E ecoaram em seu corpo.
Teus beijos molharam meus lábios.
Minhas mãos acariciaram  seu corpo.
Assim seguiu os dias, os anos e as décadas.
Sonhei ser a mulher que seus olhos enxergavam.
Amei seu corpo mesmo sem toca lo.
Curvada pelo tempo,
Hoje eu choro suas lágrimas.
Toco seu corpo frio.
Com desejos não realizados.
Beijo sua boca vazia dos meus lábios.
Sigo te amando...

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


Aconteceu

Aconteceu...
Te encontrei na vida,
E a caminhada passou a ter sentido.
Você, minha montanha de rosas,
Aqueceu meus dias e o coração.
Secou meu pranto e ensinou me a ser feliz.
Hoje, você deixou me só,
Sem ensinar me como seguir sem você.

Aconteceu...
Meu lugar era no seu coração  e
O seu lugar AINDA é no meu coração.
Sua força deixava me de pé,
Agora vivo sem forças  presa a você
Nossos planos acabaram.
O que fazer com esta dor?

Aconteceu...
Tantos anos de felicidade
E restou apenas solidão.
Como seguir sem você?
Não vou conseguir
Esquecer nossos momentos.
Doí saber que não vou lhe ver novamente.
Me ajude. Preciso de você.

Aconteceu...
Perdi você na vida
E o caminhada ficou sem sentido.
Minha montanha de rosas,
A vida está sem rumo.
O que fazer com o medo
De nunca mais te encontrar?
Meu sonho é estarmos juntos novamente...

Me espera.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


Rosemberg e Elise



















Almas sinceras aglomeram amor,
Até que dois se tornem um.
Almas  sinceras jogam conversa fora,
Descobrem os sonhos e amam.
Almas sinceras formam núcleos,
De amor.
Um instante, um descuido...
A morte sem pedir licença,
Chega extirpando o amor,
Numa amputação traumática.
Anos de união são desconfigurados,
Deixando o coração a pulsar solitário.
Um instante, um descuido,,,
Falta um pedaço físico,
Que o coração teima em amar eternamente.
O que que fazer com este amor?
Que o coração e os sonhos
Tentam reter no tempo.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I



quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Embarque e Desembarque

No trem da vida.
Viajamos sem pensar no desembarque.
Cientes de que o trajeto muda varias vezes.
No trem da vida.
Conhecemos lugares novos que surpreenderam.
De mãos dadas nossa viagem prosseguia.
No trem da vida.
A estação do amor foi nosso embarque.
Viajamos e vivemos muitos embarques e desembarques.
No trem da vida.
Novos viajantes foram amados ou ignorados.
Você desembarcou...
No trem da vida.
Eu segui numa viagem sem destino.
Sua cadeira ficou vazia.
No trem da vida.
O bilhete da minha viagem agora são recortes do passado.
Não sei onde vou desembarcar.
No trem da vida.
Sei apenas que você estará no meu desembarque.
Florindo minha chegada.

De Elise Schiffer para Rosemberg
Do livro Montanha de Rosas IV
201




Amor a primeira vista

Dois olhares se cruzam.
Convergem ao fundo da alma.
Algo especial ligam os corações.
Amor a primeira vista.
Velhos sonhos unidos.
Corações disparam.
O mundo para.
Dois olhares no mesmo foco.
Pés na mesma direção.
Mãos entrelaçadas.
Sonhos...
Olhares separados.
Almas dissipadas.
Corações dilacerados.
Amor a primeira vista rompido.
Sonhos separados.
Corações desacelerados.
O mundo roda.
Olhares sem foco.
Pés sem direção.
Mãos vazias.
Sonhos...
Olhares em mundos diferentes.
Solidão.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas IV
199

domingo, 6 de janeiro de 2019

Rosemberg

Não podendo acariciar seu rosto,
meus dedos choraram de saudades.
Não podendo enlaçar seu corpo,
meus braços choraram de saudades.
Não podendo ouvir sua voz,
meus ouvidos choraram de saudades.
Não podendo olhar para você,
nossos corações choraram de saudades.
Não podendo viver junto de ti,
vivemos nos sonhos todas nossas saudades.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I

Céu estrelado

Caminhando sob o céu estrelado,
Lavava sua dor com gotas de orvalho.
Caminhando sob o céu estrelado,
Levava no coração a esperança de ser amado.
Caminhando sob o céu estreado,
Acolheu três corações desolados.
Caminhando sob o céu estrelado,
Abrigou os formando uma família de quatro.
Caminhando sob o céu estrelado,
Os anjos enviaram um coração apaixonado.
Caminhando sob o céu estrelado,
Os cinco corações vivem entrelaçados.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


Onde

Onde você está?
É onde eu estou.
Meus pensamentos procuram você.
Por que estamos longe?
Venha em meus sonhos,
Por instantes trazer felicidade.
Não sei o que fazer.
Preciso de você.
Não há razão para viver.
Não somos nada um sem o outro.
Meu lugar é no seu coração.
Onde eu estou?
É onde você está.

De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I


Coração desacompanhado

Coração desacompanhado trilhava a estrada da solidão.
Seus dias eram vazios e tristes.
Várias vezes tentou burlar e fugir do isolamento.
Coração desacompanhado clamou pelo fim da solidão.
Enfim o amor cruzou sua estrada.
Amornando e acalmando seus dias.
Acontecimentos contínuos de extrema ternura,
Cessaram com o medo da solidão.
Traiçoeiramente a solidão viveu a espreitar,
Um retorno duradouro.
Novamente após décadas.
Coração desacompanhado trilha a estrada da solidão.
Seus dias agora estão cheios de lembranças e amenos.
Hoje, Coração desacompanhado não foge mais da solidão,
Deixou se conquistar, enquanto aguarda a liberdade.

De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas I