sábado, 31 de dezembro de 2022
1652 - Fartei me
1652 - Estação da união
No rio dos teus olhos
Mergulhei fundo e deixei me afogar
Para nunca mais emergir
Na brisa dos teus sorrisos
Deixei me flutuar seguindo-o
Para nunca mais ficar longe de ti
No calor dos teus beijos
Guardei meu coração
Protegendo-o do frio da solidão
Em suas mãos carinhosas
Coloquei meu destino
Confiante na estrada da união
Agora...
No rio dos teus olhos
Mergulhar não é mais possível
Suas águas são profundas e sem leito
Na brisa dos teus sorrisos
Flutuar não é permitido
Restou observar as nuvens revoando
Nas frias lembranças dos seus beijos
Congelei meu amor
Protegendo-o da morte por solidão
Sem suas mãos gentis
Meu destino caminha sem direção
Confiante em chegar na estação da união
De Elise para Rosemberg
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
1647 - Algibeiras das entrelinhas
Há MDCXLVII dias
a saudade transmuta se em versos
Há MDCXLVII dias
os versos enroupam poemas
Os poemas ocultam
a dor nas algibeiras das entrelinhas
Há MDCXLVII dias
versos, poemas e dor afagam a loucura
Há MDCXLVII dias
a loucura governa em solo desabitado
Na ditadura da loucura
os sonhos são companheiros fieis
Há MDCXLVII dias
a bagagem do amor está pronta
Há MDCXLVII dias
o ingresso está quitado e preenchido
Restando aguardar a chamada
do embarque a qualquer momento
Elise
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
1643 - Débitos
Saldar débitos
Antes da pesagem do coração
Trilhar o caminho silencioso
Que o seus vivenciaram
Curtir preocupações
Que imperaram nas mentes dos seus
Calar os sonhos
Nos dias sem lunação
Ouvir o tempo ranger
Lembranças enferrujadas
Zerar débitos
Antes de transpor a soleira espiritual
Aconchegar o próprio coração
Sem esperança ou rumo
Embalar os medos
Do pretérito com pétalas de saudades
Ouvir o silêncio
Que ocupa todos os cantos da alma
Falar sozinha
Para ouvir os ecos do amor distante
De Elise para Rosemberg
domingo, 18 de dezembro de 2022
1639 - O Tempo II
Palavras sagradas afirmam
Haver um tempo para tudo
Tempo de nascer
Iniciando o caminho do amor
Tempo de morrer
Findando o caminho do amor
No caminho amando e errando
Amando e acertando ou só cuidando
Como encurtar o caminho?
Palavras sagradas afirmam
Haver um tempo para tudo
Orar não é suficiente
Fechar as cortinas é um desejo
Quando estamos de joelhos sem fé
A implosão da esperança
Finda um projeto de amor
O caminhar sem proposito
é o tempo do amor sem reciprocidade
Elise
sábado, 17 de dezembro de 2022
1638 - O tempo
O Tempo é carrasco implacável
rompendo elos com sua lâmina
Cisão da união
O amor apartado evapora
deixando quem fica sem amparo
Divisão de um em dois
Lembranças sobrevivem
dando continuidade ao passado
Fração da vida
Sonhos escassos iluminam o futuro
que cambaleando aguarda seu fim
Parte agonizante
O presente sem vida
se faz notar pelo ranço da morte
Naco de dor
A cada novo amanhecer
mais distantes estão os apartados
Longínquos no universo das almas
O tempo é o algoz do amor
impedindo qualquer ligação
Desapego forçado
O distanciamento cria uma lacuna
onde o silêncio impera sob neblinas
Véu da solidão
Elise
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
1636 - O amor
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
1634 - MDCXXXIII
MDCXXXIII dias de rotações do luto.
A saudade gira no eixo vida e morte .
Dias e noites alternam padecimentos.
A dor é dissolvida pelo tempo.
Lágrimas vivem períodos de estiagem.
Lembranças tornaram se árvore frondosa
E hoje sua sombra alberga a vida solitária.
De Elise para Rosemberg
domingo, 11 de dezembro de 2022
1632 - Quebra cabeça
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
1630 - Loucuras
Peregrinar no Jardim da Loucura
Neste universo tudo é permitido
No Jardim da Loucura
Cartas atravessam o portal da morte
Chegando ao destinatário apartado
No Jardim da Loucura
Poesias bailam no céu
O vento sussurra baixinho os versos
Deixando o apartado vaidoso
Ao saber que são para ele
Neste mundo amores se encontram
Porque o amor é luz
Abraços e beijos unem as saudades
Porque os apartados vivem na loucura
No Jardim da Loucura
O céu é estrelado por sonhos
A lua ilumina os apaixonados
Os dias são floridos e refrescantes
Pássaros voam e a natureza canta
Mundos separados por vida e morte
Como é prazeroso
Peregrinar no Jardim da Loucura
Neste universo tudo é permitido
De Elise para Rosemberg
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
1627 - Percurso
domingo, 4 de dezembro de 2022
1625 - Um sonho
Há um sonho pairando sobre o Amor
Persistente tece poemas no coração.
Um desejo guardado na alma
Suplica a Deus que seja atendido.
O futuro com esperança ilumina o caminho
E os céus sonham olhando para o Amor.
O sonho do Amor junta se aos sonhos dos céus
Formando poemas de resignação.
De Elise para Rosemberg
sábado, 3 de dezembro de 2022
1624 - Tratamento alternativo
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
1622 - Sonhos
terça-feira, 29 de novembro de 2022
1620 - Mentiras
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
1612 - Caminhos das lágrimas
Coração solitário chora...
No banho o pranto desagua
e mistura se a água
Lágrimas de saudades
seguem por caminhos silenciosos
Correm e chegam aos rios
e finalmente ao mar
Na imensidão do mar
as lágrimas ficam em desalento
Sem perceber o calor da vida
essas gotas são levadas aos céus
A energia das lágrimas
alcançam o brilho de sua metade
Por instantes os brilhos se unem
e tornam se vidas iluminadas
Refeito o amor consola saudade
e a devolve para uma nuvem
Cumprir o ciclo da vida
é a lei imutável e imprescindível
Saudade refeita e em gotas
junta se a nuvem preste a desmoronar
Gotas de lágrimas
caem acariciando quem chorou
Coração solitário
sorrir ao sentir a chuva tocar em seu rosto
Céu e Terra no intercambio do amor
Elise
domingo, 20 de novembro de 2022
1611 - Desatino
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
1609 - Ciclo do luto
A dor do luto passa restando apenas a saudade
Inverno do luto
A saudade amansa abrindo espaço as lembranças
Primavera do luto
As lembranças semeadas florescem em sonhos
Verão do luto
Os sonhos não vividos desnudam se em dor
Outono do luto
Neste ciclo infinito habita o luto
O silêncio conversa com a saudade
Outono do luto
A solidão reprime a saudade e oculta as lembranças
Inverno do luto
As lembranças são fragmentadas em sonhos
Primavera do luto
Os sonhos formam nuvens que choram a dor da saudade
Verão do luto
Neste ciclo infinito coabitam luto e dor
Elise Schiffer
terça-feira, 15 de novembro de 2022
1606 - A última chuva
A última chuva
Abraça o corpo em solidão
Canta suavemente a melodia das águas
Esfria a saudade que queima
A última chuva
Recebe os festejos dos pássaros
Acaricia o bailar das árvores
Acolhe o perfume da terra molhada
A última chuva
Leva embora o medo do fim
Acalma o coração cheio de culpas
Embala o sono da carcaça fétida
Elise
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
1605 - Último tomate do caixote
Houve o tempo dos delírios,
onde tudo era possível.
Os delírios possuíam um fio de prata
capaz de unir vivos e mortos.
A roupagem dos delírios foram cartas e poesias.
O tempo correu e 1.601 dias passaram.
Depois de intensos sonhos, o despertar foi inevitável.
Despertar na realidade cruel.
NÃO HÁ CONTATO!
Reconhecer a solidão dentro e fora da carcaça é algo difícil,
porque o silêncio amordaça a alma que mingua dia a após dia.
Há um depois?
Sim! Sim!
Apenas quem fica torna se "o último tomate do caixote".
Quando a vida se for?
O caminhar será solitário com uma mala pesada na mão,
onde estarão guardadas todas as lembranças de uma vida,
risadas e o amor acumulado no coração.
As lembrança, as balburdias e o amor pularão dentro da mala de forma frenética,
mantendo viva a esperança de um depois com vida.
Não deixando que a carcaça silenciosa desapareça na vida espiritual.
Assim caminhará a menina
que nunca conseguiu ter o vaso da felicidade empanturrado.
Elise Schiffer
14/11/23
domingo, 13 de novembro de 2022
1604 - Fartei me
Fartei me de vida
pecando e escrevendo
Nasci, caminhei e amei
pecando e escrevendo
Amei, procriei e amei
pecando e escrevendo
Cuidei, velei e amei
arrependida e escrevendo
Minha'lma chorou e amei
arrependida e escrevendo
Tornei me silêncio e amei
arrependida e escrevendo
Fartei me da vida
De Elise Schiffer
sábado, 12 de novembro de 2022
1603 - Silêncio
O Silêncio é um amante persistente
Espiona, cerca, até tornar se presente
A morte...
Instalado atrofia a saudade
Transformando o passado em partículas
A vagarem pelo céu em formas de nuvens
Lembrando os dias ensolarados e felizes
Onde a vida era uma algazarra
O luto...
O Silêncio trucida sem piedade a dor
Aloja se na alma e no coração
Sem resistência a conquista
A carcaça...
Dominada a alma, o Silêncio vai embora
Como bom amante deixa suas marcas
Em forma de um deserto sem vida
E segue seu caminho de conquistas
De Elise Schiffer
CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL
LOCADOR: ESPÓPOLIO DE MARTHA ELISE SCHIFFER, representado por MÁRCIA ELISE SCHIFFER - INVENTARIANTE ( Processo: 0012233-50.2021.8.19.0108) do espólio, portador da cédula de identidade R.G. nº 06.379..911-8 e CPF nº 487.794.077-49, residente e domiciliado à Av. Dom Helder Câmara, 3.152, Bloco 2 APT 404 - Bairro de Del Castilho/RJ CEP.: 21050-455.
LOCATÁRIO: Pedro Henrique Schiffer Santos, portador da cédula de identidade R.G. nº 212432207 e CPF nº 058.100.037-45 , residente e domiciliado à Av. Dom Helder Câmara, 3.152, Bloco 1 APT 208 - Bairro de Del Castilho/RJ CEP.: 21050-455.
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO DA LOCAÇÃO
1.1 O objeto deste contrato de locação é o imóvel situado na Av. Dom Helder Câmara, 3.152, Bloco 1 APT 208 - Bairro de Del Castilho/RJ CEP.: 21050-455, no exato estado de depredação deixando pela moradora anterior, conforme provas anexadas ao processo de inventário, comprovando o estado de devastação que foi deixado o imóvel, conforme testemunhas que junto ao Sindico o condomínio fizeram vistoria do imóvel, também anexadas ao processo de inventário.
1.2 Compõe o objeto da locação, uma vaga de garagem sem localização fixa na garagem.
CLÁUSULA SEGUNDA - DA DESTINAÇÃO DO IMÓVEL
2.1 O LOCATÁRIO declara que o imóvel, ora locado, destina-se única e exclusivamente para o seu uso RESIDENCIAL.
2.2 O LOCATÁRIO obriga por si e demais dependentes a cumprir e a fazer cumprir integralmente as disposições legais sobre o Condomínio, a sua Convenção e o seu Regulamento Interno.
CLÁUSULA TERCEIRA - DO PRAZO DE VIGÊNCIA
3.1 O prazo da locação é de 24 meses, iniciando-se em 01/11/22 com término em 01/11/2024, independentemente de aviso ou notificação.
3.2 Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel alugado por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir - se - á prorrogada a locação por prazo indeterminado, mantidas as demais cláusulas e condições do contrato.
CLÁUSULA QUARTA - DA FORMA DE PAGAMENTO
4.1 O aluguel mensal deverá ser pago até o dia 5 (cinco) do mês subsequente ao vencido, por meio de recibo , no valor de R$ 900,00, valor equivalente ao condomínio do imóvel com reajustados anual, pelo índice de reajustamento, este sempre incidente e calculado sobre o último aluguel pago no mês do ano anterior. O valor fixado é um acordo entre as partes tendo em vista a LOCADORA não possui condições financeiras de arcar com as despesas do imóvel, nem efetuar as obras emergências do imóvel que já afetam a unidade logo abaixo.
CLÁUSULA QUINTA - DA MULTA E JUROS DE MORA
5.1 Em caso de mora no pagamento do aluguel, o valor será corrigido pelo IGP-M até o dia do efetivo pagamento e acrescido da multa moratória de 10% (dez por cento) e dos juros de 1% (um por cento) ao mês e ensejará a sua cobrança através de advogado.
CLÁUSULA SEXTA - DA CONSERVAÇÃO, REFORMAS E BENFEITORIAS NECESSÁRIAS
6.1. Ao LOCATÁRIO recai a responsabilidade por zelar pela conservação, limpeza e segurança do imóvel.
6.2 As benfeitorias necessárias pelo LOCATÁRIO, SÃO AUTORIZADAS pelo LOCADOR, tendo em vista o estado de depredação que encontra se o imóvel, desde que não afete a estrutura e a substância do imóvel.
6.3 O LOCATÁRIO está obrigado a devolver o imóvel em perfeitas condições de limpeza e conservação.
6.5 Cabe ao LOCATÁRIO verificar a voltagem e a capacidade de instalação elétrica existente no imóvel, sendo de sua exclusiva responsabilidade pelos danos e prejuízos que venham a ser causados em seus equipamentos elétrico-eletrônico por inadequação à voltagem em e/ou capacidade instalada. Qualquer alteração da voltagem deverá de imediato ser comunicada ao(a) LOCADOR(A), por escrito. Ao final da locação, antes de fazer a entrega das chaves, o(a) LOCATÁRIO(A) deverá proceder a mudança para a voltagem original.
PARÁGRAFO ÚNICO: O LOCATÁRIO declara receber o imóvel em total estado de depredação, necessitando de troca de torneiras (pia, tanque e banheiros), descargas (02 banheiros), fiação elétrica, vidros da porta da sala, colocação da porta do quarto da suíte, pintura do imóvel, colocação de pisos e cerâmica nas paredes dos 2 banheiros e desentupimento dos vasos sanitários.
CLÁUSULA SÉTIMA - DAS TAXAS E TRIBUTOS
7.1 Todas as taxas e tributos incidentes sobre o imóvel, tais como condomínio, IPTU, bem como despesas ordinárias de condomínio e quaisquer outras despesas que recaírem sobre o imóvel, serão de responsabilidade do LOCATÁRIO, o qual arcará também com as despesas provenientes de sua utilização tais como ligação e consumo de luz, força, água e gás que serão pagas diretamente às empresas concessionárias dos referidos serviços, que serão devidos a partir desta data independente da troca de titularidade.
CLÁUSULA OITAVA - DOS SINISTROS
8.1 No caso de sinistro do prédio, parcial ou total, que impossibilite a habitação do imóvel locado, o presente contrato estará rescindido, independentemente de aviso ou interpelação judicial ou extrajudicial.
8.2 No caso de incêndio parcial, obrigando obras de reconstrução, o presente contrato terá suspensa a sua vigência, sendo devolvido ao LOCATÁRIO após a reconstrução, que ficará prorrogado pelo mesmo tempo de duração das obras de reconstrução.
CLÁUSULA NONA - DA SUBLOCAÇÃO
9.1 É proibido ao LOCATÁRIO sublocar, transferir ou ceder o imóvel, sendo nulo de pleno direito qualquer ato praticado com este fim sem o consentimento prévio e por escrito do LOCADOR.
CLÁUSULA DÉCIMA - DA DESAPROPRIAÇÃO
10.1 Em caso de desapropriação total ou parcial do imóvel locado, ficará rescindido de pleno direito o presente contrato de locação, sendo passível de indenização as perdas e danos efetivamente demonstradas.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DOS CASOS DE FALECIMENTO
11.1 Falecendo o LOCADOR, ficam os seus sucessores sub-rogados dos direitos do presente contrato, devendo o LOCATÁRIO seguir depositando o valor do aluguel em conta indicada pelo inventariante, após devidamente notificado.
11.2 Falecendo o LOCATÁRIO, ficam os seus sucessores sub-rogados dos direitos do presente contrato, devendo decidir dentro de 30 dias da continuidade ou não da LOCAÇÃO. O locador deve ser notificado da morte do LOCATÁRIO e informado de quem será o novo sucessor.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA RESCISÃO DO CONTRATO
12.1 A rescisão antecipada caberá a um acordo em ambas as partes.
12.2 Após o prazo de vigência do presente, podem as partes rescindirem o contrato mediante aviso prévio de 30 dias.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TERMOS GERAIS
13.1 O LOCATÁRIO se obriga a respeitar os direitos de vizinhança com rigorosa observância da Convenção, Regulamento Interno ou outros regulamentos porventura existentes, quando a unidade estiver inserida em condomínio, ficando responsável pelas multas que vierem a ser aplicadas em razão de infrações cometidas.
13.2 Somente será permitido ao LOCATÁRIO colocar placas, letreiros, cartazes ou quaisquer inscrições ou sinais, bem como aparelhos de ar condicionado, antenas, etc. nas partes externas do imóvel locado, se for observado o previsto na legislação municipal, e em caso de unidade integrante de condomínio observar, também, o disposto na convenção e regimento interno, e prévia autorização do síndico.
CLÁUSULA QUARTA - DO FORO
14.1 As partes no Foro do Rio de Janeiro, assinam e tornam legitimo o presente contrato. E, por assim estarem justos e contratados, mandaram extrair o presente instrumento em duas (02) vias, para um só efeito, assinando.
Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2022.
_______________________________________
LOCADOR - Márcia Elise Schiffer CPF: 487.794.077-49
______________________________________
LOCATÁRIO - Pedro Henrique Schiffer Santos CPF: 058.100.037-45
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
1599 - Olhar
Entre o primeiro e o último olhar
Há um jardim repleto de vida
A semente do amor é semeada
No primeiro olhar
Florescendo em corações afins
O amor torna se arbusto cheio de fé
O caule robustecesse nas cumplicidades
Quando mãos entrelaçadas tornam se uma
A copa deste amor abriga a família
Com novos e velhos membros
A florada da árvore da vida
Desabrocha flores cor de confiança
Entre o primeiro e o último olhar
Há um jardim repleto de vida
E novas sementes aguardam semeaduras
Com florada em corações afins
De Elise para Rosemberg
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
1595 - Escrever
Escrevendo...
Ao delinear cada letra
Vou transcrevendo os sonhos
Num compromisso de fidelidade
Escrevendo...
Dedico me exclusivamente a você
Transfigurando a saudade no desejo
De estar contigo num jardim de palavra
De Elise para Rosemberg
1595 - Sempre / Nunca
Unindo o passado ao futuro
Criamos o devaneio do SEMPRE
Onde o NÓS seríamos perpétuos
Unindo o presente a solidão
Floresce a realidade do NUNCA
Onde o VAZIO é implacável
Num elo infinito o SEMPRE
Com poderes do passado e do futuro
Encarcera o presente numa solitária
Sem tempo o NUNCA padece
Gemendo e chorando
Pelas falsas promessas do SEMPRE
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
1594 - Tempos
Palavras que descrevem a saudade
Versos que declamam o silêncio
Poesia de um amor ensandecido
Entrelinhas sem tempo linear
Gritos internos com a saudade
Diálogos da solidão com o silêncio
Frases em cartas sem destinatário
Entrelinhas num tempo cíclico
Na loucura o calendário é circular
Passado e Presente podem se tocar
As entrelinhas formam poesias
Na saudade o calendário é horizontal
O Presente apenas caminha sem Futuro
As entrelinhas tornam se desesperança
De Elise para Rosemberg
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
1593 - Luz
Seu amor
iluminou meu horizonte.
Trouxe
vida e criou esperança.
Encheu
meu dias de beleza.
Com flores
deslumbrantes.
A luz
do seu olhar.
Iluminou
minha escuridão.
De Elise
Para Rosemberg
1593 - O amor vive
O amor silencioso
ocupa todos os espaços interiores
A alma conversa
com miragens do passado
Os olhos cansados
refletem uma esperança pequena
As mãos se ocupam
escrevendo flores nos bordados
A boca sussurra
poemas entre as entrelinhas das laçadas
O amor tristonho
esconde se por trás do coração
A alma sem diálogo
pergunta e responde ao mesmo tempo
Os olhos sem campo visual
buscam imagens na felicidade da alma
As mãos envelhecidas
escrevem sonhos com linhas
A boca calada
canta versos ao laçar a saudade com suas linhas
De: Elise
Para: Rosemberg, Martha, Irtes, Alberto, Zulmira e Dulce
sábado, 29 de outubro de 2022
1589 - Bom dia
Bom dia!
A você que vive nas minhas lembranças.
Bom dia!
A você que faz morada em meu coração.
Bom dia!
A você que coloriu o passado e perfuma o presente.
Bom dia!
A quem chamo Montanha de Rosas (Rosemberg)
O tempo correu!
O desassossego da saudade aquietou se.
O tempo correu!
As súplicas sofreram metamorfose.
O tempo correu!
Vê ló em sonhos ficou distante como as estrelas.
O tempo correu!
Restou amasiar me com a loucura,
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
1587 - Raiz do amor
No jardim da Saudade
A florada das lembranças
São regadas por lágrimas
Que alentam as raízes do amor
No céu da Saudade
Os astros observam as lembranças
Sendo protegidas por sonhos
Que aguçam as raízes do amor
No solo da Saudade
As raízes do amor são acolhidas
Preservando sua essência - a paciência
No ar que afaga a Saudade
As brisas acariciam as lembranças
Refrigerando as raízes do amor
De Elise Para Rosemberg
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
1586 - Você
Bom dia!
Um bom dia que não chega
a você.
Esteja bem!
Um desejo que se perde no caminho
até você.
Cartas!
Que não encontram o destinatário
que é você.
Persistência!
Loucura que engabela a saudade
de você.
Silêncio!
Último capítulo a ler antes de fechar o livro
de nós dois.
De Elise para Rosemberg
1586 - Livro sem fim
Um livro sem final
seu epilogo ressuscita o protagonista
que partiu ficando nas entrelinhas
A concepção da primeira página
foi forjada com dois olhares
que convergiram num mesmo desejo
Os capítulos mudaram seus cenários
novos personagens surgiram
somente o amor resistiu ao tempo
O prólogo da caminhada
apagou se após o primeiro sorriso
dando espaço as novas narrativas
Hoje o livro sem fim
reescreve capítulos antigos com o protagonista
revivendo o amor e a saudade das entrelinhas
De Elise para Rosemberg
domingo, 16 de outubro de 2022
1576 - Haja
Haja paz na mente
Onde lembranças vivem em ebulição
Haja sintonia com as confidências
Onde petições agrupam se em sonhos
Haja amor vivo a cada amanhecer
Onde a saudade vive retida nos sonhos
Haja paciência nos dias silenciosos
Onde o vazio desvirgina a esperança
Haja você vivo em mim
Onde posso ama ló vencendo a morte
De Elise para Rosemberg
quarta-feira, 12 de outubro de 2022
1571 - Houve/Há
Houve dias de alegrias, barulhos e amores.
Houve dias de amor acolhedor, protetor e amigo.
Houve companheirismo, desejos e ranhetices.
Houve passeios longos, curtos e em sonhos.
Houve beijos ao sair, chegar ou até sem motivos.
Há lembranças, cartas e poemas.
Há silêncio interno, vida desabitada e solidão.
Há saudades, vazio e separação.
Há medos, amor e ilusão
Há espera, lágrimas silenciosas e orações sem fé.
De Elise para Rosemberg
domingo, 9 de outubro de 2022
1569 - Silêncio II
Silêncio interno
A alma faz se emudecida
O coração não clama mais
A dor não resmunga nem geme
A mente vive só de imagens
Silêncio externo
A alma aquieta se na balburdia
O coração solitário ama calado
A dor banha se em lágrimas
A mente vive sem roteiro
Silêncio desalmado
A alma é sufocada pela solidão
O coração camufla o amor que vive
A dor aprende divagar no passado
A mente sonha para viver
De Elise para Rosemberg
sábado, 8 de outubro de 2022
1568 - Dor
sábado, 1 de outubro de 2022
1561 - Silêncio
O silêncio da saudade é devasso
Sem regras invade o todo a sua volta
Como um degenerado rompe com tudo
Tentando codificar um novo passado
Criando lembranças vivas no presente
O silêncio da saudade é cruel
Desfaz as características do amor
Criando esperanças rumo ao futuro morto
Com lembranças codificadas sem legendas
Num presente surdo com um futuro sem fé
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
1559 - O amor é
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Meu Pedro
Dia iluminado
O céu veio a terra
Dando me um tesouro
A quem chamei Pedro
Pedro, Pedrinho, Pedrão
Pedra, Pedrinha e hoje Rochedo
Luz que germinou em meu ventre
Cresceu, floriu e fez se árvore
Árvore que deu frutos
Dia iluminado
A terra agradece aos céus
O tesouro recebido
A quem chamei Pedro
Pedro, Pedrinho, Pedrão
Pedra, Pedrinha e hoje Rochedo
Luz que fez me mãe
Cresceu, floriu e fez se árvore
Árvore que ama e salva vidas
De Elise para Pedro
26/09/22
sábado, 24 de setembro de 2022
1554 - Companheirismo
Companheirismo
São mãos entrelaçadas unindo
Caminhos e olhares
Juntos
Companheirismo
São mãos entrelaçadas unido
Estradas rumo a um único horizonte
Juntos
Companheirismo
São mãos entrelaçadas entre mundos
Ligando caminhos nos sonhos
Juntos
Companheirismo
São mãos entrelaçadas no coração
Estradas paralelas rumo e um único horizonte
Juntos
De Elise para Rosemberg
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
1553 - Pensamentos
Os pensamentos escritos viram versos
A gritarem "amo te"
Nas entrelinhas estão dois corações
Bailando por entre sonhos de amor
As palavras disfarçam a saudade
Deixando que as lembranças reinem
Lembranças são pensamentos em versos
Declamando "amo te"
As entrelinhas são um universo paralelo
Onde o amor e o sonho se unem para bailar
Palavras de saudades bailam e sussurram
Deixando o passado pulsar suas poesias
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
1552 - Olhar
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Escritor
O escritor que não escreve
É pássaro na gaiola
O sonho e o amor geram palavras
E as palavras refastelam se no papel
Libertando sentimentos sem limites
O escritor que escreve
É pássaro sem ciclo
Sua primavera é no outono
E seu verão no inverno
Sua vida não possui endereço ou regras
Seu destino é a imensidão sem horizonte
Porque sonho e amor formam um par de asas
Livres a voarem num mundo paralelo
De Elise Schiffer
16/09/22
1546 - Chuva
Hoje o dia amanheceu chuvoso
Chuva, chuva, fique com o amor
Chuva, chuva, não vá embora
Bem de mansinho e especial
Esta chovendo lembranças
O amor pôde...
Bailar ao som de cada lembrança
Ter seu corpo misturado aos momentos vividos
Sentir o aroma do amor nas gotas vindas do céu
Ver o arco íris através do anel da união
Hoje o dia entardeceu chuvoso
Chuva, chuva, fique com o amor
Chuva, chuva, não vá embora
Bem de mansinho a chuva encharcou a saudade
Te tanto chover lembranças
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
1545 - Passado, Presente e Futuro
O passado e o futuro confrontam se
Enquanto o presente apenas silencia sua dor
Sem olhar para frente ou para trás
O presente agarra se as imagens irreais
Perdidos no caminho o presente e a saudade
Conversam suas insanidades
O futuro reclama do passado
Que alimenta a ebulição dos sonhos
O passado reclama do futuro
Que deseja dissipar velhos sonhos
O presente e a saudade não olham para frente
Pois vivem tropeçando no caminho sem vida
De Elise para Rosemberg
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
1542 - Ainda juntos
As vezes me pego sorrindo de nossas lembranças
São todas ótimas
Há dias que cantarolo ao lembrar de você nos meus sonhos
Sua luz reflete em mim
Muitas vezes meu coração pulsa nos lugares só nossos
Nossa presença é forte
O amor sobrevive a morte
Amor é luz a dissipar a escuridão
Ao partires apenas tu mudaste de lado
Temporariamente
Então resolvi juntar tudo e traze ló para dentro de mim
Sua vida assegura minha vida
Mantendo o vivo em mim até que eu possa ir
E voltar a viver plenamente
De Elise para Rosemberg
sábado, 10 de setembro de 2022
1540 - Onde estamos?
Onde tu estais?
Onde eu estou?
Estais acima ou abaixo?
Estou abaixo a olhar para cima.
No espelho sagrado do multiverso
Tu não tens reflexo
Eu não tenho imagem a refletir
O que tu tens?
O que eu tenho?
Lembranças encrustadas na alma
Sonhos como elos infinitos
E lágrimas salobras a temperar o tempo
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
1538 - Estrela matutina
Fui terra...
Foste céu...
Fomos horizonte...
Onde céu e terra se uniam
Num espaço infinito
Fui terra...
Foste céu...
Fomos horizonte...
Sua mão celestial amparava me
Derrubando barreiras do passado
Fui terra...
Foste céu...
Fomos horizonte...
Sua luz reluzia e aquecia meu caminho
Desabrochando as sementes do amor
Fui terra...
Foste céu...
Fomos horizonte...
Flutuamos juntos nos sonhos
Guiados pelas estrelas do seu céu
Fui terra...
Foste para o céu...
Ficamos sem horizonte...
Você partiu
Deixando me morta
Fui terra...
Foste para o céu...
Ficamos sem horizonte...
Hoje fincada na terra
Busco por ti na estrela matutina
Fui terra...
Foste para o céu...
Ficamos sem horizonte...
Busco por ti antes do amanhecer
Porque nos sonhos posso sussurrar
- Volta pra mim.
De Elise para Rosemberg
terça-feira, 6 de setembro de 2022
1536 - 06/09/1952
Parabéns ao mundo
E a todos que viveram ao seu lado
Nesta data inesquecível
Onde sua luz desceu a terra
Todos fomos muitos felizes
Durante os seus anos de vida
Parabéns para mim
Que vivi ao seu lado por décadas
Esta data especial não perdeu seu brilho
Sua luz ainda brilha em nossos corações
Vivi plenamente feliz ao seu lado
Hoje sou feliz com nossas lembranças
Parabéns a nós dois pelo amor que nos uniu
De Elise para Rosemberg
segunda-feira, 5 de setembro de 2022
1535 - Entender
Temer a liberdade e mesmo assim ficar a deriva.
Relembrar que em par a vida é colorida.
Hum!
Entender...
Não vivemos duas vezes a mesma felicidade.
O sol precisa da lua.
A lua das estrelas.
As estrelas da imensidão.
O amor do companheirismo.
Eu de você.
O tempo é pouco quando amamos.
No fim resistem só as lembranças e a saudade.
Prolongando o tempo do amor nos sonhos.
De Elise para Rosemberg
domingo, 4 de setembro de 2022
1534 - Restou
Restou fingir que tudo vai bem
Escondendo a saudade na masmorra da alma
Murmurando o mantra "para sempre"
Excluindo "acabou" do dicionário da vida
Encobrir o brilho do sol para negar a vida
Camuflar o brilho das estrelas negando os sonhos
Restou fingir que tudo vai bem
Aguardando o amor para secar as lágrimas
Caminhar suplicando pelas mãos do amor
Descer do pedestal da cumplicidade e seguir só
Peregrinar murmurando o mantra "para sempre"
Porque o amor um dia acreditou em sua metade
De Elise para Rosemberg
sexta-feira, 2 de setembro de 2022
1532 - Onde...
Onde vive a fortaleza que abriga?
Onde está o braço forte que protege dos medos?
Onde está a luz do amor que ilumina as trevas?
Onde?
No caminho solitário a procura da fé.
No laço da saudade a enforcar a esperança.
Na escura viela rumo ao abismo.
Onde esta a morte?
Onde está a religião que consola?
Onde está a primeira estrela do firmamento?
Onde?
Enfeitando se de carmim para seduzir os sonhadores.
Nas entrelinhas sagradas das palavras de Deus.
Nas doces lembranças que embalam o presente sem futuro.
De Elise Schiffer
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
1531 - Estrela do meu céu
Estrela do meu céu...
Seu brilho
dissipou as trevas do meu horizonte
O medo e a dor
fugiram dos meus sonhos
Iluminada por sua luz
valeu a pena caminhar
Ter você perto
era a certeza de viver renascida
Onde o céu toca a terra
no horizonte iluminado
Pela luz brilhante
do seu olhar
O amor amputado não apagou
as palavras e os sonhos de nós dois
Porque a luz do seu olhar
ficou a iluminar minhas noites
O encanto do seu brilho
ficou comigo dia e noite
Perto ou longe
nossos elos são as lembranças
Que vivem
juntinho de mim
Estrela do meu céu...
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
1524 - Há pessoas
Há pessoas
que saem de nossas vidas
antes mesmo de entrarem
Porém...
Há pessoas
que ficam
antes mesmo de entrarem
Pessoas que usam o olhar
como marco inicial
Pessoas que transformam
lágrimas em doces sorrisos
Pessoas que nos fazem
viajar sem planos ou destino
Entretanto...
Há pessoas
que desembarcam
da viagem antes do fim
Deixando seu par seguir
apesar da poltrona ao lado vazia
O trem encerra sua viagem
ao chegar no fim do trilho
E o viajante solitário
não sabe como seguir
e quem desceu como voltar
Contudo...
Há pessoas
que esperam o retorno
de quem não foi até o fim
Sentado na estação do passado
aguardando com saudade
Na certeza do abraço apertado
do reencontro
E assim seguirem juntos
na viagem da vida eterna
De Elise para Rosemberg
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
1523 - Segurar
Amanhecer na ilusão do pretenso acolhimento
Sorrindo
Estar feliz apenas com a fagulha de uma lembrança
Imaginando
Na penumbra silenciosa da noite
Sobressalto
A mão amedrontada busca sua roupa para segurar
Agarrar
O pânico causado pelas trevas do passado apavoram
Lembranças
O amor busca segurança no companheirismo acolhedor
Ternura
Segurar sua roupa sempre foi um pedido de amparo
Proteção
Mais que proteção, sempre foi e é amor que acolhe e cuida
Só amor
De Elise para Rosemberg
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
1521 - Acalento do subconsciente
No auge da loucura a dor perde suas forças
O subconsciente afaga a dor da saudade com sonhos
No toque suave de imagens vividas criando miragens
Onde crescem lírios amarelos no jardim da casa ilusória
Conversas por cômodos conhecidos abrandam a ausência
Os pés solitários percorrem o jardim inacabado
Eis que o subconsciente concede o desejado
Ao longe o Amor vem chegando coberto por linho
A dor do abandono retira do caminho Esperança
Longe do jardim inacabado Esperança se isola
O Amor aproxima se e Esperança pede um diálogo
O subconsciente caprichoso acalenta a dor que sangra
Concordando que o Amor abrace e beije Esperança
Esperança entende que está enlouquecendo
Depois de tanto tempo o abraço e o beijo são piedades
O subconsciente manipula arquivos engavetados
Permitindo que o bom, o muito bom sejam clementes a dor
O Amor coberto em linho esqueceu se da vida
A vida onde vive Esperança dos lírios amarelos
Elise
Sonho as 5:10 da manhã de 22/08/22 - Segunda - 1521
Estou na casa da Travessa Cascavel, com D. Iracema e a Cuí. A casa esta cheia de móveis novos. Conversamos amigavelmente, as crianças brincam, num dado momento eu pergunto pela d. Iracema, que foi deitar se, dá sala posso vê-la deitada na cama de solteira (2 quarto) coberto por um cobertor (estando acordada). Eu e a Cuí vamos para frente da casa, que possuí um jardim florido. Há muitas flores! Cuí então fala que falta ripar as plantas (colocar cerca de ripas nos jardins).
Bem próximo a casa há um jardim estreito e comprido, que vai da varanda até o muro de flores amarelas (lírios), há também um caminho até o portão ainda inacabado. Neste instante está no jardim, Eu, D. Iracema, Cuí, minha mãe e as crianças. Todos admirados com a beleza do jardim.
Da varanda, que finca um degrau mais alto que o jardim, posso ver o Rosemberg dobrar a esquina, com uma calça de linho marrom, um blusão de linho mais claro (caramelo). Imediatamente vou para sala e sento me no sofá. Temendo que me veja e resolva não vir até a casa. Fico no sofá quieta. Ele chega, fala com todos no jardim e entra na sala.
Eu o observo com o olhar, levanto me e digo.
- Vamos até o quarto, preciso falar com você.
(há em mim saudade e tristeza)
Caminhamos até o quarto onde D. Iracema esteve deitada, eu fecho a porta com o trinco (trinco antigo)
e neste momento rapidamente o Rosemberg me abraça por trás e começa a beijar meu pescoço, antes mesmo que eu falasse algo.
Neste exato momento momento eu posso senti lo próximo de mim.
Eu acordo.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Que sonho bom ! Estar com o Rosemberg em sonho é bom demais, só que ficam algumas perguntas:
1- Estou enlouquecendo?
2- Depois de tanto tempo ele se aproximou, a ponto de abraçar me e beijar me. Piedade?
3- Até que ponto meu subconsciente tentou abrandar a dor do sonho anterior?
Não tenho as respostas, sei apenas que sonhar com ele é bom, muito bom.
domingo, 21 de agosto de 2022
Sonho as 5:17 da manhã de 21/08/22 - Domingo - 1520
"Estou no portão da casa na Travessa Cascavel e avisto o Rosemberg, do lado de dentro do portão, ao lado da Margareth, na casa dos Vinagres,
A Margareth fala com ele que me chame, e ele faz com o dedo da mão que não. Eu do portão fico a olhar e também no o chamo apesar da imensa saudade.
Num dado momento estamos dentro da casa 58, falo com ele, mas o tempo todo sou tratada com desprezo e indiferença. É a cena característica de uma separação, onde o homem não quer mais a mulher e a mulher ainda ama. Permaneço o tempo todo esperando um sinal dele, um gesto de carinho que não surgem.
Peço então minhas roupas e prontamente ele pega no armário, coloca em cima da cama e sai do quarto. Pego algumas peças que são minhas. Neste momento a dor e o vazio do abandono doem muito.
Rosemberg está de calça jeans branca, tênis branco e sem camisa. Não tem nenhum problema na perna direita, anda bem, Esta mais jovem e radiante.
A falta de proximidade entre nós dois é algo muito doido para mim, que o tempo todo espero um sinal ou um abraço.
Minha mãe chega e fala das crianças, numa atitude de tirar me daquele local."
Acordo com tanta tristeza que chega a doer, Porque nos sonhos anteriores o Rosemberg sempre me negou ou me ignorou. Só que hoje foi diferente. Foi abandono, separação, foi um vazio de rasgar o peito. Entendi que devo deixa ló livre, liberta ló. Acho que ele está com a primeira esposa.
O horário do sonho e a dor no peito pela separação não deixam dúvidas quanto a sua veracidade.
Fiquei um bom tempo acordada.
Adormeci novamente e sonhei que estava doente, num hospital feio, cheio de homens na cama se tratando. No final do sonho que vem me buscar no hospital é meu pai. Ele estava mais jovem e bonito.
São 10:45 da manhã e a dor da separação e do abandono ainda estão presentes.
Não culpo o Rosemberg ou sinto mágoa, apenas ficou um vazio.
1520 - Segunda morte
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
1518 - Palavras
Palavras que formam elos
Eternizando a história da saudade
Com raízes profundas na alma
Palavras que formam correntes
Aprisionando o amor que se foi
Na solidão dos versos vazio do amor
Palavras sem leitor ou pronuncia
Agonizam no limbo da solidão
Clamando pelo amor que se foi
De Elise para Rosemberg
domingo, 14 de agosto de 2022
1513 - Sem Lenço e sem Documento
Caminhando...
Sem lenço e sem documento
Incógnita para o amor companheiro
Trilhando caminhos áridos e solitários
Até ser enlaçada pelo seu olhar
Neste laço sem nó me perdi
Sem buscar saída ou novos rumos
Permiti me mergulhar no amor sereno
Deixando o tempo ditar as estações
O amor ardeu no nosso verão...
Seu olhar refrigerava meus sonhos
Nosso amor germinou na primavera...
Seu olhar regava o jardim da esperança
No outono entrelaçamos nossas raízes...
E seu olhar fortaleceu nossa fé na caminhada
O inverno veio sem piedade destruindo a vida...
Sem seu olhar tudo é vazio e sem luz
Caminho...
Sem lenço e sem documento
Incógnita para a felicidade
Disfarçando a dor
De Elise para Rosemberg
sexta-feira, 12 de agosto de 2022
Fim de um sonho
No ano de 2003, há 19 anos, aos 45 anos de idade, resolvi caminhar no sonho literário. Deixando assim que estranhos pudessem ler linhas e linhas preenchidas ao longo de uma vida pautada em papel em lápis.
Romances, contos, poesias e até mesmo uma peça para teatro. Assim propus leituras que na verdade não interessavam a ninguém físico ou jurídico.
Ao longo dos anos, o sonho cresceu e eu passei a buscar espaço para meus livro. O caminho foi de busca, pedidos e oferecimentos, como se meus escritos fossem desonrados diante de outros escritos.
Hoje aos 64 anos descobri a importância em usar o "ponto final".
Os sonhos tem data de validade, porque a realidade grita alto assustando o sonhador.
Eu acordei...
Escrever é um prazer. Nunca deixarei de escrever. Publicar não mais. Estar em Feiras ou Salões Literários nunca mais.
Eu amo cada personagem como a um filho. Respeito cada linha ou entrelinha escrita por mim, porque eu sou escritora de coração.
Elise
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
Festa das lembranças
sábado, 30 de julho de 2022
1498 - Sonhos
Aglomerar lembranças
Tendo a certeza dos bons momentos
Chorar permitindo regar as saudades
Na esperança que o vazio floresça em sonhos
E sonhar...
Reunir o passado com o presente
Jogar conversa fora por breves momentos
Sussurrar com olhares indiscretos
Na esperança que o amor desabroche em sonhos
E sonhar...
Caminhar no delírio tornando-o real
De tal forma que a loucura torna se o caminho
Libertando o amor do subconsciente
Para viver o pleno florescer dos sonhos
E morrer sonhando...
De Elise para Rosemberg
domingo, 24 de julho de 2022
1492 - Bouquê de beijos
Envio te um bouquê de beijos
Em cada beijo
segue toda minha saudade
Segue junto
minha conexão emocional contigo
Beijo te as mãos
por estarem entrelaçadas as minhas
Beijo te os olhos
por brilharem admiração por mim
Beijo te o coração
por cada pulsação no meu compasso
Beijo te o peito
por cada aconchego nos momentos de carinho
Beijo te os braços
por cada abraço que uni nossos corpos
Beijo te os pés
por guiar me por lindos caminhos
Beijo te as bochechas
que reluzem a cada sorriso em minha direção
Beijo te a nobreza de seu caráter
ao longo de nossa estrada cheia de percalços
Beijo te a capacidade de amar
buscando sempre o melhor de cada situação
Beijo te a esperança
que nunca nos faltou em cada amanhecer
Beijo te a paciência
ao lidar com as arestas da vida
Beijo te a alma nobre
que foi capaz de unir se a uma alma pobre
Por fim envio te um bouquê
perfumado com o meu amor
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 7 de julho de 2022
1474 - Instantes
sexta-feira, 1 de julho de 2022
1468 - Vencer a solidão
Preservar os momentos a dois
e transforma los em poemas
Esconder nas entrelinhas
beijos e desejos nas trocas de olhares
Ter os abraços ainda quentes
junto a carcaça que definha
Permanecer no mesmo lugar
onde a mente sonha e a alma busca
Ter seu tempo ansioso
correndo em busca do fim
Somente no fim
o beijo e o abraço não terão ciclos
Vagarosamente
o amor se apaixonará diariamente
O vento entonará melodias
a viajar entre vivos e mortos
Declamando versos
que falam da força do amor
A morte não violenta o amor
que vive nos neurônios do coração
Corações fragilizados e separados
tornam se indomáveis e fortes
Porque só os fortes vencem a solidão
preservando o amor com poemas
De Elise para Rosemberg
quarta-feira, 29 de junho de 2022
1467 - Viver no sonho
Desmistificar um sonho
Retirando a esperança
E deixando apenas o nada
É caminhar sem felicidade
Loucos os que sonham
Felizes os que amam
Loucos e felizes são os poetas
Que sonham dia e noite
Os poetas persistem nos sonhos
Andam de mãos dadas com a loucura
Num ir e vir ao amor vivido
No passado cativo dos deleites
Persistir nos sonhos
Retornando aos episódios
Onde o amor é vivo
E o céu tem estrelas
Sobreviver nos sonhos
Onde o passado tem luz
Danças e balburdias
E o ano todo é primavera
Fincar a alma nos sonhos
E quando bater a saudade
Escrever cartas ao presente
Relatando a felicidade viva
Habitar nos sonhos
Até o descanso final
Retornar o corpo ao presente
Com o sorriso dos apaixonados
De Elise para Rosemberg
domingo, 26 de junho de 2022
1464 - Ponto final