quinta-feira, 28 de novembro de 2019

523 - Palavras a garimpar

Cartas para um amor apartado.
Palavras cavando o passado,
Garimpando lembranças na alma.
Extraindo o tesouro de uma vida,
Para segura lo com mãos vazias.
Lavar cada pepita com lágrimas.
Abraça las eliminando a saudade,
Aperta las com braços sem vida.
Enxugar o pranto com as cartas.
Até a próxima carta de amor,
Com palavras a cavarem a alma,
Buscando pelo amor apartado.

De Elise para Rosemberg.
523

terça-feira, 26 de novembro de 2019

521 - Loucos os que amam

Loucos os que amam.
Loucos os que deliram.
Loucos os que vivem nos sonhos.
Abrir a porta e encontrar você.
Ver seu rosto e senti-lo perto.
Abraça-lo após 521 dias.
Explodir de felicidade.
Agarrar e não larga-lo.
Poder ver as minucias do seu rosto.
Saber que estávamos juntos. 
Acordar e saber que foi sonho.
Loucos os que deliram.
Não chorar nem blasfemar.
Ter seu rosto ficando na mente.
Sentir o abraço sem você.
Não poder segura-lo,
E ainda assim estar feliz.
Agradecer a própria mente.
A benção ilusória do sonho.
Permitindo abraça-lo como antes.
Loucos os que vivem nos sonhos.
Loucos os que deliram.
Loucos os que amam.

De Elise para Rosemberg.
521

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

513 - Lágrimas

Lagrimas internas afogam as esperanças.
Saudade é dor que agoniza e não morre.
Vazio que mistura passado com presente.
Silêncio enraizando na alma fria.
Lembranças florindo no outono da vida.
Primavera noturna onde os sonhos brotam.
Passos vacilantes por falta de apoio.
Mãos trêmulas procurando seu par.
Assim são os dias rastejantes sem você.

De Elise para Rosemberg.
513


sexta-feira, 15 de novembro de 2019

510 - Palavras e lembranças

Palavras diminuem.
Solidão aumenta.
Silêncio enraizando.
Pensamentos surgindo.
Lembranças emergindo.
Lágrimas borbulhando.
Dialogo desabitado.
Audição silenciosa.
Conversa tristonha.
Olhar vazio.
Reflexo opaco.
Flores mortas.
Montanha destruída.

De Elise para Rosemberg.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

509 - Fio de prata do amor.

Estar oca de você.
Continuar ligada por amor.
Ouvir os ecos da saudade,
Buscando por sua voz.
Gritar muitos "quereres"
Que não ecoam para ti. 
Escrever saudades.
Palavras bailando sozinhas,
Buscando ligação nos ecos.
Dor murmurando camuflada,
Fingindo aceitação na irresistência,
Para morte fria e implacável.
Preencher o vazio com poemas,
Falseando uma ligação imaginária.
Poemas transitando de emissários,
Em mundo opostos,
Seguindo o fio de prata do amor.

De Elise para Rosemberg.
509.







terça-feira, 12 de novembro de 2019

O que é Montanha de rosas?

Montanha de rosas é um blogger que codifica saudade em palavras e as palavras em poesias simples de amor.
Agradeço a cada leitor que conheceu um pouco da minha Montanha de rosas.
Elise

507 - Partir

Partir é o fato.
Esteja bem é um desejo.
Junto dos que ama é a esperança.
Ficar é a condição.
Sonhar é a espera de uma ligação.
Poetizar é mante lo perto.
Tempo é a dúvida.
Restam roupas vazia de um corpo,
Objetos sem uso marcando presença.
Morrer é a certeza.
Lembranças vagam sem presença.
Gritando que apenas um não abraça.
Solidão é o presente.
Prisão perpétua é sentença de quem fica.
Sessões de tortura é o requinte da morte.
Desabitado é o futuro
Sem sentido é o caminho no silêncio.
Uma única ponta não forma nó de união.

De Elise para Rosemberg.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Palavras e sonhos

As palavras que descrevo o mundo
São expressões de uma solidão sem desejo
Um despertar de poetiza sem ser poeta.

Meus sonhos são meu rebanho
Nascido a cada dia
Num sentido sem filosofia.

Minha fé esta nas árvores e flores
Nós morros e montanhas
Meu deus é o sol e a lua.

Minhas palavras e sonhos
São do tamanho que os vejo
Exprimindo lucidez sem sentido.

Elise

domingo, 10 de novembro de 2019

505 - Escrever

Escrevo para ti todas as manhãs.
Teço palavras que nós mantém vivos.
Escrevo poemas como elos de amor.
Redijo sonhos para vencer a separação.
Escrevo saudades que tocam o céu.
Anoto lembranças revivendo as no presente.
Escrevo sorrisos que juntos dividimos.
Registro lágrimas que juntos enfrentamos.
Escrevo pensamentos que foram só nossos.
Crio textos mantendo você vivo em mim.
Escrevo na esperança de estar viva em você,
Compondo textos que traduzam a saudade.
Escrevo e reescrevo nós dois separados.

De Elise para Rosemberg.
505


sábado, 9 de novembro de 2019

504 - Solidão

Silenciosamente a solidão devora tudo.
Buraco negro que se alimenta de vida.
Suga a dor, as lágrimas e a angustia.
Menospreza apenas as lembranças.
A solidão generosamente em sua sabedoria,
Aduba a vida que se esvai com lembranças.
Vida sua fonte de energia dia após dia.
Num pulsar enfraquecido a vida segue.
A solidão vive do parasitismo com a vida,
Que se alimenta das lembranças,
Até que a morte reivindique sua carcaça.

De Elise para Rosemberg.
504


quinta-feira, 7 de novembro de 2019

502 - Bom amor

O bom amor abraça,
Seca as lágrimas,
Vive de mãos dadas.
O bom amor é aconchego,
Sorriso devasso com pureza,
Almas com certeza de conexão.

O final do bom amor esvazia,
Esfria a pouca fé,
Acovarda a vida.
O final do bom amor exila,
É abandono sem permissão,
Lágrimas que salgam a esperança.

De Elise para Rosemberg.
502

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

501 - Primeiro beijo

O primeiro beijo roubado,
Sela almas com os mesmos sonhos,
Unindo muito mais que corpos.
Liga almas com desejos em comum,
Com olhares num mesmo horizonte,
Onde o céu e a terra se encontram.

O beijo roubado fica na lembrança.
Deixa saudade de um amor sincero,
Onde a confiança é o alicerce.
Amor que sobrevive até na solidão.
Que não é egoísta nem vaidoso.
É apenas um amor libertador.

O beijo roubado faz companhia
Na vida e no derradeiro momento,
Ao transpor a soleira da morte,
Antes de fechar os olhos...
O ultimo pensamento...
É no primeiro beijo roubado.

De Elise para Rosemberg.
501


terça-feira, 5 de novembro de 2019

500 - Coração de luto

Meu coração está de luto.
Perdeu o amor e tentar restruturar a vida.
É tempo de chorar, libertando a dor.
A morte venceu a vida sem compaixão.
Muito mais que uma despedida,
Foi o ponto final de nossa ligação.
Restou guardar na memoria as lembranças,
Tendo como aconchego a solidão.
O cansaço agoniza buscando por vida.
A raiva procura desesperadamente por paz.
A morte carece de liberdade,
É preciso deixar partir o que foi sepultado.
As lembranças eternizarão você em mim,
A dor virou silêncio após 500 dias.
Ter saudade é a certeza que você vive.
Meu coração está de luto.

De Elise para Rosemberg.
500



segunda-feira, 4 de novembro de 2019

499 - Finados

Dia de finados, choveu.
Gotas de lágrimas saudosas,

Buscando abrigo no meu coração.
O vento oco soprou sem ruido,
Viajando no chão do passado.

No dia de finados...
Despertei com sonhos e medos.
Minha mão estendida buscou por ti.
Em mundos opostos sem ligações,
Onde apenas o amor sobrevive.

No dia de finados...
Renovei a fé de que amores não se perdem,
A separação não mata a magia do amor.
Porque quem parte deixa metade de sua luz,
A brilhar iluminando o coração de quem fica.

De Elise para Rosemberg.
499
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

496 - Estamos bem

Esteja bem.
Desejo de um coração esperançoso,
Que ama e sonha.
Esteja bem.
Desatino de um amor grandioso,
Que deixou de ser egoísta.
Esteja bem.
Impulso de uma alma que confia,
Que amor companheiro persisti.
Estou bem.
Distante de você e viva no passado,
Onde o amor e o sonho são contínuos.
Estou bem.
Longe dos seus braços e firme na fé,
Onde vivos e mortos se reencontrarão.
Estou bem.
Caminhando dia a dia como guerreira,
Onde a trilha árdua anuncia o fim.
Estamos bem.
Distantes e confiantes,
Que um dia tudo se reúna.

De Elise para Rosemberg.
496