Unidade ao nascer vive fases de adição.
Na adolescência aprende o sentido da subtração.
Na fase adulta descobre o sentido da multiplicação.
A velhice chega e a divisão é quem dita as regras.
Unidade antes solitária, virou par e conjunto.
Hoje o numeral da vida é dividido, repartido e fracionado pela dor.
A base Um que virou par, já foi valor expressivo para o amor.
Esse valor fortalecido hoje sofre ao ser dividido.
O que sobra na divisão da vida é um resto infinito.
Resto que teima em ficar preso ao dividendo que era forte.
Não há como chegar a um valor final.
Preso ao dividendo do passado o resto não vislumbra futuro.
Hoje o quociente é sem expressão.
Apenas um resto infinito que teima em reviver dias de dividendo.
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
310.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
quinta-feira, 25 de abril de 2019
Ponte da vida
Na ponte da vida,
Você foi minha estrela guia na travessia,
Iluminou meu coração escuro durante nossa caminhada.
Na ponte da vida.
Você foi pés firmes que me conduziram a felicidade.
Quando o coração cambaleava com as perdas.
Na ponte da vida,
Você foi força e mão estendida.
Toda vez que a solidão teimava em ser presente.
Na ponte da vida.
Fomos ligados pelo coração, olhar e mãos entrelaçadas.
Nossa jornada de sonhos foi segura e confiante.
Na ponte da vida.
Hoje estou caminhando sem você.
Sua ausência é saudade que tritura a fé.
Na ponte da vida.
Continuo a caminhada dia após dia.
Buscando sua luz no céu nas noites de escuridão.
Na ponte da vida.
Caminho sem forças numa caminhada sem destino.
Buscando sua asa para formar meu par e podermos voar.
Na ponte da vida.
Tudo tem inicio, meio e fim.
Nós não chegamos ao final da ponte.
Na ponte da vida.
Continuo a caminhada pois não é permitido parar.
Atravessar é preciso a ponte da vida.
306
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
Você foi minha estrela guia na travessia,
Iluminou meu coração escuro durante nossa caminhada.
Na ponte da vida.
Você foi pés firmes que me conduziram a felicidade.
Quando o coração cambaleava com as perdas.
Na ponte da vida,
Você foi força e mão estendida.
Toda vez que a solidão teimava em ser presente.
Na ponte da vida.
Fomos ligados pelo coração, olhar e mãos entrelaçadas.
Nossa jornada de sonhos foi segura e confiante.
Na ponte da vida.
Hoje estou caminhando sem você.
Sua ausência é saudade que tritura a fé.
Na ponte da vida.
Continuo a caminhada dia após dia.
Buscando sua luz no céu nas noites de escuridão.
Na ponte da vida.
Caminho sem forças numa caminhada sem destino.
Buscando sua asa para formar meu par e podermos voar.
Na ponte da vida.
Tudo tem inicio, meio e fim.
Nós não chegamos ao final da ponte.
Na ponte da vida.
Continuo a caminhada pois não é permitido parar.
Atravessar é preciso a ponte da vida.
306
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
sexta-feira, 19 de abril de 2019
CCC dias
O
que resta após CCC dias de separação?
Ombros
cansados que mentem para dor com um sorriso.
Sorrisos que entorpecem a saudade.
Enganando vidas que se apagaram e jamais
voltarão.
Sorrisos que acalentam a dor e os dias entristecidos.
De tal forma que todos suponham não haver
mais dor.
Não basta reviver as lembranças.
A saudade grita CCC dias de separação.
Onde te buscar se não sei onde andas.
A única certeza é que metade caminha na escuridão.
Como negar a dor do coração?
Se ele bate apressado buscando a liberdade.
Sonhos, amor, saudade e libertação.
Desejo após CCC dias.
Tudo perde a razão quando apenas metade vive.
Livro Montanha de Rosas V
300
Penalidades da viuvez
Castigo,
Sentir sua falta e saber que não posso toca lo.
Punição.
Acordar todas as manhãs e não te lo ao meu lado.
Tortura.
Viver das lembranças num presente vazio de você.
Martírio.
Não ter dito Adeus por desejar você eternamente.
Condenação.
O tempo passar e eu ficar como rocha sem vida.
Sentença.
Arrastar a saudade sem transpor o véu entre a vida e a morte.
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V
299
Sentir sua falta e saber que não posso toca lo.
Punição.
Acordar todas as manhãs e não te lo ao meu lado.
Tortura.
Viver das lembranças num presente vazio de você.
Martírio.
Não ter dito Adeus por desejar você eternamente.
Condenação.
O tempo passar e eu ficar como rocha sem vida.
Sentença.
Arrastar a saudade sem transpor o véu entre a vida e a morte.
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V
299
terça-feira, 16 de abril de 2019
Apenas fiquei
Eu não disse adeus, apenas fiquei.
Tudo perdeu o sabor, cor e tempo.
Somente lembranças no lugar dos sonhos.
A saudade corroí o que restou da metade viva.
Matar o coração que teima em amar se faz preciso.
Mentir ou fingir não dá paz ou finda o luto.
Você trouxe felicidade e simplesmente se foi.
Eu não disse adeus apenas fiquei.
Minha luz se extingui dia após dia.
O tempo se arrasta com sonhos perdidos.
Ausente de ti apenas aguardo o fim.
Não há mais lá fora ou amanhã.
Apenas uma porta fechada após sua partida.
Você disse adeus sem que eu percebesse.
Eu não disse adeus, apenas fiquei.
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V
297
Tudo perdeu o sabor, cor e tempo.
Somente lembranças no lugar dos sonhos.
A saudade corroí o que restou da metade viva.
Matar o coração que teima em amar se faz preciso.
Mentir ou fingir não dá paz ou finda o luto.
Você trouxe felicidade e simplesmente se foi.
Eu não disse adeus apenas fiquei.
Minha luz se extingui dia após dia.
O tempo se arrasta com sonhos perdidos.
Ausente de ti apenas aguardo o fim.
Não há mais lá fora ou amanhã.
Apenas uma porta fechada após sua partida.
Você disse adeus sem que eu percebesse.
Eu não disse adeus, apenas fiquei.
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V
297
quinta-feira, 11 de abril de 2019
Dor
O tempo dilui a dor.
O medo do esquecimento assusta.
Como segurar o passado vivo na alma.
Se o tempo é traiçoeiro.
E brinca com a memória.
O tempo faz o passado ficar pálido.
O medo do esvanecimento assombra.
Como viver o presente do passado.
Se o tempo é cruel e dissipa o afeto.
O medo da separação infinita apavora.
Como caminhar na escuridão sem sua luz.
O tempo dilui a dor e mata a esperança.
292
De Elise para Rosemberg,
Livro Montanha de Rosas V,
O medo do esquecimento assusta.
Como segurar o passado vivo na alma.
Se o tempo é traiçoeiro.
E brinca com a memória.
O tempo faz o passado ficar pálido.
O medo do esvanecimento assombra.
Como viver o presente do passado.
Se o tempo é cruel e dissipa o afeto.
O medo da separação infinita apavora.
Como caminhar na escuridão sem sua luz.
O tempo dilui a dor e mata a esperança.
292
De Elise para Rosemberg,
Livro Montanha de Rosas V,
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Caixa secreta do coração
Caixa secreta do coração.
Lugar nulo, sem tempo.
Onde os versos dialogam.
Um pedido de amor?
Que tu não me esqueças.
Um desejo da cumplicidade?
Que tu apareças para mim.
Um sonho no delírio?
Viver contigo novamente.
Um receito do futuro?
Continuar viva sem você.
Um medo aterrorizante?
Nunca mais te encontrar.
Um pedido incontestável?
Que eu nunca te esqueça.
Um desejo ilusório?
Que eu apareça para ti.
Um sonho de faz de conta?
Viver novamente contigo.
Um receio aterrorizante?
Você vivo sem mim.
Um medo atroz?
Nunca mais você me encontrar.
Onde versos dialogam.
Lugar nenhum, sem tempo.
Caixa vazia do coração sem fé.
290
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
Lugar nulo, sem tempo.
Onde os versos dialogam.
Um pedido de amor?
Que tu não me esqueças.
Um desejo da cumplicidade?
Que tu apareças para mim.
Um sonho no delírio?
Viver contigo novamente.
Um receito do futuro?
Continuar viva sem você.
Um medo aterrorizante?
Nunca mais te encontrar.
Um pedido incontestável?
Que eu nunca te esqueça.
Um desejo ilusório?
Que eu apareça para ti.
Um sonho de faz de conta?
Viver novamente contigo.
Um receio aterrorizante?
Você vivo sem mim.
Um medo atroz?
Nunca mais você me encontrar.
Onde versos dialogam.
Lugar nenhum, sem tempo.
Caixa vazia do coração sem fé.
290
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Tu me negas nos sonhos.
Sonho...
Procuro você nas reminiscências.
Tentando amenizar sua ausência.
Tu me negas nos sonhos,
Sonho...
O vazio só aumenta.
Persisto a procura nos sonhos.
Buscando um afago para dor.
Tu me negas nos sonhos.
Sonho...
Procuro você nos momentos felizes.
Chamo você nos momentos difíceis.
Tu me negas nos sonhos.
Sonho...
Exploro as lembranças soterradas.
Escavando as minucias dos momentos.
Esquecidas pela ação do tempo.
Tu me negas nos sonhos.
Continuo sonhando...
286
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
Procuro você nas reminiscências.
Tentando amenizar sua ausência.
Tu me negas nos sonhos,
Sonho...
O vazio só aumenta.
Persisto a procura nos sonhos.
Buscando um afago para dor.
Tu me negas nos sonhos.
Sonho...
Procuro você nos momentos felizes.
Chamo você nos momentos difíceis.
Tu me negas nos sonhos.
Sonho...
Exploro as lembranças soterradas.
Escavando as minucias dos momentos.
Esquecidas pela ação do tempo.
Tu me negas nos sonhos.
Continuo sonhando...
286
De Elise para Rosemberg.
Livro Montanha de Rosas V.
quinta-feira, 4 de abril de 2019
Mãos aguardando a libertação.
De mãos dadas não por medo.
Mãos dadas por companheirismo.
Unidas findando com a solidão.
Mãos dadas por amor e com amor.
Mãos que te buscavam na terra,
Mãos que esperavam teu chamado.
Mãos que te procuravam ao amanhecer.
Mãos que trabalhavam com seu amparo.
Mãos dadas por companheirismo.
Unidas findando com a solidão.
Mãos dadas por amor e com amor.
Mãos que te buscavam na terra,
Mãos que esperavam teu chamado.
Mãos que te procuravam ao amanhecer.
Mãos que trabalhavam com seu amparo.
De mãos dadas nos sonhos.
Mãos buscando o companheiro.
Separadas vivendo na solidão.
Mãos dadas no vazio por amor e com amor.
Mãos que te buscam no céu.
Mãos que esperam seu chamado.
Mãos que te procuram no horizonte.
Mãos que trabalham recordando seu amparo.
Mãos buscando o companheiro.
Separadas vivendo na solidão.
Mãos dadas no vazio por amor e com amor.
Mãos que te buscam no céu.
Mãos que esperam seu chamado.
Mãos que te procuram no horizonte.
Mãos que trabalham recordando seu amparo.
285
Elise para Rosemberg.
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Elise para Rosemberg.
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