Bom dia!
A você que vive nas minhas lembranças.
Bom dia!
A você que faz morada em meu coração.
Bom dia!
A você que coloriu o passado e perfuma o presente.
Bom dia!
A quem chamo Montanha de Rosas (Rosemberg)
O tempo correu!
O desassossego da saudade aquietou se.
O tempo correu!
As súplicas sofreram metamorfose.
O tempo correu!
Vê ló em sonhos ficou distante como as estrelas.
O tempo correu!
Restou amasiar me com a loucura,
De Elise para Rosemberg
sábado, 29 de outubro de 2022
1589 - Bom dia
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
1587 - Raiz do amor
No jardim da Saudade
A florada das lembranças
São regadas por lágrimas
Que alentam as raízes do amor
No céu da Saudade
Os astros observam as lembranças
Sendo protegidas por sonhos
Que aguçam as raízes do amor
No solo da Saudade
As raízes do amor são acolhidas
Preservando sua essência - a paciência
No ar que afaga a Saudade
As brisas acariciam as lembranças
Refrigerando as raízes do amor
De Elise Para Rosemberg
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
1586 - Você
Bom dia!
Um bom dia que não chega
a você.
Esteja bem!
Um desejo que se perde no caminho
até você.
Cartas!
Que não encontram o destinatário
que é você.
Persistência!
Loucura que engabela a saudade
de você.
Silêncio!
Último capítulo a ler antes de fechar o livro
de nós dois.
De Elise para Rosemberg
1586 - Livro sem fim
Um livro sem final
seu epilogo ressuscita o protagonista
que partiu ficando nas entrelinhas
A concepção da primeira página
foi forjada com dois olhares
que convergiram num mesmo desejo
Os capítulos mudaram seus cenários
novos personagens surgiram
somente o amor resistiu ao tempo
O prólogo da caminhada
apagou se após o primeiro sorriso
dando espaço as novas narrativas
Hoje o livro sem fim
reescreve capítulos antigos com o protagonista
revivendo o amor e a saudade das entrelinhas
De Elise para Rosemberg
domingo, 16 de outubro de 2022
1576 - Haja
Haja paz na mente
Onde lembranças vivem em ebulição
Haja sintonia com as confidências
Onde petições agrupam se em sonhos
Haja amor vivo a cada amanhecer
Onde a saudade vive retida nos sonhos
Haja paciência nos dias silenciosos
Onde o vazio desvirgina a esperança
Haja você vivo em mim
Onde posso ama ló vencendo a morte
De Elise para Rosemberg
quarta-feira, 12 de outubro de 2022
1571 - Houve/Há
Houve dias de alegrias, barulhos e amores.
Houve dias de amor acolhedor, protetor e amigo.
Houve companheirismo, desejos e ranhetices.
Houve passeios longos, curtos e em sonhos.
Houve beijos ao sair, chegar ou até sem motivos.
Há lembranças, cartas e poemas.
Há silêncio interno, vida desabitada e solidão.
Há saudades, vazio e separação.
Há medos, amor e ilusão
Há espera, lágrimas silenciosas e orações sem fé.
De Elise para Rosemberg
domingo, 9 de outubro de 2022
1569 - Silêncio II
Silêncio interno
A alma faz se emudecida
O coração não clama mais
A dor não resmunga nem geme
A mente vive só de imagens
Silêncio externo
A alma aquieta se na balburdia
O coração solitário ama calado
A dor banha se em lágrimas
A mente vive sem roteiro
Silêncio desalmado
A alma é sufocada pela solidão
O coração camufla o amor que vive
A dor aprende divagar no passado
A mente sonha para viver
De Elise para Rosemberg
sábado, 8 de outubro de 2022
1568 - Dor
sábado, 1 de outubro de 2022
1561 - Silêncio
O silêncio da saudade é devasso
Sem regras invade o todo a sua volta
Como um degenerado rompe com tudo
Tentando codificar um novo passado
Criando lembranças vivas no presente
O silêncio da saudade é cruel
Desfaz as características do amor
Criando esperanças rumo ao futuro morto
Com lembranças codificadas sem legendas
Num presente surdo com um futuro sem fé
De Elise para Rosemberg