Novos velhos caminhos
Apontam um rumo a seguir
Novas caminhadas
Por velhos caminhos tão nossos
Seguir sem certeza no futuro
Agarrada aos velhos caminhos
Assim o passado e o futuro
Vacilam no presente desnudo
Onde novos velhos caminhos
Tocam a felicidade
De Elise para Rosemberg
Mulher, mãe e avó. Bióloga, funcionária aposentada do antigo Ministério da Fazenda, após 36 anos de serviço. Estudiosa dos Hieróglifos Egípcios, apaixonada pela escrita e autora independente.
Livros:
O Poder Hereditário
A Ternura vence a Fúria (Noá)
Poesias
Contando contos e Florindo os Pontos
Montanha de Rosas I
Montanha de Rosas II
O Boto pagodeiro e o Jegue Voador
Sementinha.
Partiste sem acenar com a volta
Mas atreveu se a deixar a saudade
Do amor que ainda acena do passado
Como fonte que teima em não secar
A esperança louca de encontra ló
As margens da loucura
A saudade espera por sonhos
Que tragam o amor sem sofrimento
Brilhando a cada anoitecer
Num encontro sem a dor da separação
De Elise para Rosemberg
A fragilidade chega ao entardecer da vida
Acúmulos pela estrada pesam curvando a carcaça
O olhar solitário passa a ter um horizonte restrito
Os sonhos tornam se pesadelos vazios de amparo
As lágrimas transbordam irritando os mais jovens
O amor antes acolhido torna se abandonado
O entardecer da vida emudece o amor
A escuridão da solidão aquece a fé fragilizada
A velhice aborrece aos mais novos
E chicoteia o lombo que já saboreou a felicidade
Restando apenas ao coração sentar e apreciar
O sol da vida descer o horizonte
Elise