Ser forte como o sol.
Ser paciente como a lua.
Para que cada dia seja uma poesia.
Na espera por nós dois novamente.
Seguir protegendo nosso amor com palavras.
Abraçar seu corpo com versos,
Mesmo longe dos olhos.
Nos sonhos você é retorno e verdade.
Trazendo luz e calor a minha vida.
Meus olhos procuram por você nas estrelas.
Meus ouvidos procuram por sua voz a cada ruído.
Minha alma busca por você na esperança viva.
Suas lembranças são chuva fina,
Que chegam de mansinho,
No solo seco e rachado da saudade.
372
De Elise para Rosemberg.
domingo, 30 de junho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
Dor
É no silêncio que as lembranças invadem a vida.
Somente o som das lágrimas ecoam no silêncio.
Orar poesias é alcançar o amor na imensidão da vida.
Perder para morte é dor latejante sem cura.
Sorrir mentindo a todos se faz necessário.
A dor é pessoal e intransferível.
Somente o som das lágrimas ecoam no silêncio.
Orar poesias é alcançar o amor na imensidão da vida.
Perder para morte é dor latejante sem cura.
Sorrir mentindo a todos se faz necessário.
A dor é pessoal e intransferível.
371
De Elise para Rosemberg
Se há...
Se há vida após a morte,
Somos abandonados.
Se a vida acaba com a morte,
Ficamos abandonados.
Não há opção, solidão é a condenação.
Vida que fica démodé no armário,
Ocupando espaço das tendências.
Vida em capítulos num livro empoeirado
Num canto qualquer da estante familiar.
Vida a ser eliminada liberando a marcha.
Se há vida após a morte,
Seremos libertos.
Se a vida acaba com a morte,
Ficaremos libertos.
Não há opção, findar a carcaça é a convicção.
Caminhar cambaleando,
Na estrada sem luz e olhar sem rumo.
Coragem fraca sem ponto final.
Lágrimas salobras pela solidão,
São a sentença ao acordar todos os dias.
Se há vida após a morte,
Se a vida acaba com a morte,
A dúvida debocha do homem.
Ironizando o amor e obsidiando a esperança.
Se há...
Se há...
370
De Elise para Rosemberg.
segunda-feira, 24 de junho de 2019
Olhares
Olhares se abraçaram.
Corações se tocaram.
Pés na mesma direção.
És que o amor germinou.
Mãos dadas e firme.
Olhares com os mesmos desejos.
Corações pulsando sonhos.
Pés lado a lado na caminhada.
És que a árvore do amor tornou se frondosa.
Olhares na mesma direção solidificando a união.
Corações acelerados na explosão do prazer.
Pés juntos materializando a caminhada.
És que nova semente germinou.
Olhares no mesmo foco.
Corações formando a unidade rochosa.
Pés fincados no mesmo sonho.
De envelhecermos juntos com o mesmo horizonte.
És que surge o rompimento da raiz a copa do amor.
Olhar que nasce no coração vazio.
Coração que ama mesmo com olhar sem direção.
Pés sem estrada estacionados na desesperança.
És a germinação da solidão na morte lenta.
365 - 1 ano
De Elise para Rosemberg, minha montanha de rosas.
Corações se tocaram.
Pés na mesma direção.
És que o amor germinou.
Mãos dadas e firme.
Olhares com os mesmos desejos.
Corações pulsando sonhos.
Pés lado a lado na caminhada.
És que a árvore do amor tornou se frondosa.
Olhares na mesma direção solidificando a união.
Corações acelerados na explosão do prazer.
Pés juntos materializando a caminhada.
És que nova semente germinou.
Olhares no mesmo foco.
Corações formando a unidade rochosa.
Pés fincados no mesmo sonho.
De envelhecermos juntos com o mesmo horizonte.
És que surge o rompimento da raiz a copa do amor.
Olhar que nasce no coração vazio.
Coração que ama mesmo com olhar sem direção.
Pés sem estrada estacionados na desesperança.
És a germinação da solidão na morte lenta.
365 - 1 ano
De Elise para Rosemberg, minha montanha de rosas.
Minhas palavras
Minhas palavras te abraçam a cada poesia.
Na trégua do corpo a mente sai a sua procura.
Lembranças bailam nos sonhos.
Revivendo reflexos da felicidade.
Minhas palavras nós ligam a cada poesia.
Palavras que acolhem noites escuras da vida.
Madrugadas sombrias que afagam reflexos do amor.
Reflexos que envolvem medos com doces poesias.
Minhas palavras te abraçam a cada verso.
Perpetuando união não importando a dimensão.
Acordar abruptamente e lembrar da sua imagem.
Lampejos e reflexos abraçam a dor e secam as lágrimas.
Minhas palavras nós ligam a cada verso.
Versos a declamarem saudade nas fagulhas dos sonhos.
Sonhos que revivem o passado no presente vazio.
Tempo sem cronologia dando vida ao amor.
364
De Elise para Rosemberg
Na trégua do corpo a mente sai a sua procura.
Lembranças bailam nos sonhos.
Revivendo reflexos da felicidade.
Minhas palavras nós ligam a cada poesia.
Palavras que acolhem noites escuras da vida.
Madrugadas sombrias que afagam reflexos do amor.
Reflexos que envolvem medos com doces poesias.
Minhas palavras te abraçam a cada verso.
Perpetuando união não importando a dimensão.
Acordar abruptamente e lembrar da sua imagem.
Lampejos e reflexos abraçam a dor e secam as lágrimas.
Minhas palavras nós ligam a cada verso.
Versos a declamarem saudade nas fagulhas dos sonhos.
Sonhos que revivem o passado no presente vazio.
Tempo sem cronologia dando vida ao amor.
364
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 20 de junho de 2019
Resta
Passou, correu e fugiu o tempo da união.
Reinando a vontade de sumir sem saber do que.
Resta...
O presente vazio e silencioso rasgando o futuro.
Fragmentos de sonhos do passado a voarem.
Resta...
Fantasmas assombrando o futuro.
Num mundo sem luz ou calor.
Resta...
Visitar o passado onde somos união.
Perpetuar hoje os encontros de amor e alegrias.
Resta...
Estabilizar a dor da saudade é preciso.
Dimensões diferentes não matam o amor.
Resta...
Semear o passado no presente,
Aguardando a florado do reencontro no futuro.
362
De Elise para Rosemberg
Reinando a vontade de sumir sem saber do que.
Resta...
O presente vazio e silencioso rasgando o futuro.
Fragmentos de sonhos do passado a voarem.
Resta...
Fantasmas assombrando o futuro.
Num mundo sem luz ou calor.
Resta...
Visitar o passado onde somos união.
Perpetuar hoje os encontros de amor e alegrias.
Resta...
Estabilizar a dor da saudade é preciso.
Dimensões diferentes não matam o amor.
Resta...
Semear o passado no presente,
Aguardando a florado do reencontro no futuro.
362
De Elise para Rosemberg
sexta-feira, 14 de junho de 2019
Procurar nos sonhos
É solidão
Procurar você todas as noites
nos sonhos.
Vasculhar cada canto e recanto nas
gavetas da memória,
E nunca conseguir chegar a você.
É exílio.
Procurar você noite após noite nos devaneios das lembranças.
É exílio.
Procurar você noite após noite nos devaneios das lembranças.
Ir ao nosso recanto,
chamar, gritar e chorar de melancolia.
Nunca me aproximar de você, a
barreira da morte impede o contato.
É afastamento.
Retornar dos sonhos cansada de
tanta dor.
Procurar não é o bastante para te
encontrar.
Não basta apenas um coração
procurar, é preciso dois a buscar.
É indiferença.
Retornar com o vazio da busca
marcado na alma.
Lembrar de cada de canto ou
chamado por você.
Vê-lo longe, nunca
toca-lo, porque me negas.
É fé da ilusão.
Procurar nos sonhos, retornar e sonhar todos os instantes.
Matar a saudade vasculhando lembranças da memória e do coração.
Poder toca-lo nas poesias ou cartas, dedicadas a ti, é a esperança.
É desfaçatez do amor.
Sonhar, procurar e retornar na busca enquanto houver vida.
Escrever, escrever mesmo que não
recebas e mesmo assim escrever.
Alterando a busca por palavras, palavras por textos e textos por sonhos.
É desvario da fé.
Esperança de procurar e encontrar.
Chorar de alegria no aconchego do abraço.
De olhos fechados, ter a mente e o coração abertos junto de ti.
Chorar de alegria no aconchego do abraço.
De olhos fechados, ter a mente e o coração abertos junto de ti.
355
De Elise para Rosemberg.
domingo, 9 de junho de 2019
Sonhos são eternos
Sonhos são eternos.
Viajando pelo tempo.
Conduzindo desejos.
Sonhos oscilam e expandem o querer.
Ampliando os impulsos do coração.
Preenchendo o presente desabitado com ilusão.
Sonhos são divagações.
Conduzindo esperança sem fé.
Na física do amor sem lógica.
Sonhos são desejos secretos.
Ondulações no espaço infinito.
Levando pulsações do desatino.
Sonhos do querer encontrar.
Sonhos do desejo de tocar.
Sonhos do aconchego eterno.
351
De Elise para Rosemberg
Viajando pelo tempo.
Conduzindo desejos.
Sonhos oscilam e expandem o querer.
Ampliando os impulsos do coração.
Preenchendo o presente desabitado com ilusão.
Sonhos são divagações.
Conduzindo esperança sem fé.
Na física do amor sem lógica.
Sonhos são desejos secretos.
Ondulações no espaço infinito.
Levando pulsações do desatino.
Sonhos do querer encontrar.
Sonhos do desejo de tocar.
Sonhos do aconchego eterno.
351
De Elise para Rosemberg
sábado, 8 de junho de 2019
Sonhar e dormir
Sonhos e planos dividem a mesma alcova.
Sonhando acordar a esperança derradeira.
Dormir para não vislumbrar o dia vazio de você.
Acordar dormindo no sonho para te encontrar.
Sonhar um sonho dentro do seu sonho.
Abrir os olhos e ver muito além do que restou.
Rotina sem sonhos ou planos é o presente.
O vazio é noite e o nada é dia.
Viver o nada assombra o vazio.
Seja dia ou noite.
Dormir para sonhar
E no sonho sonhar em te encontrar.
Acordar do sonho vasculhando no sonho sem você.
Dormir os sonhos e os planos.
350
De Elise para Rosemberg
350
De Elise para Rosemberg
Coração silencioso
A dor silenciosa fecha os olhos e liberta os sonhos.
Voz que cala, silêncio que grita.
O silêncio apaga o brilho das estrelas na alma.
Voz que cala, silêncio que grita.
A canção do amor agora é espera emudecida.
Voz que cala, silêncio que grita.
O coração silencioso aguarda o som do chamado.
Voz que cala, silêncio que grita.
De Elise para Rosemberg.
345
De Elise para Rosemberg.
345
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Nascente
Saudade sua nascente chama se luto.
Gotejando lágrimas secas de amor.
Escoando pelo córrego da solidão,
Correndo em direção ao riacho do abandono.
Lágrimas correntes formam o rio das lembranças.
Escoar para foz do vazio é o caminho.
Rio e mar se encontram.
O forte encontro das lembranças com o vazio,
Provocam uma pororoca de dor.
Dor a rasgar a esperança de um depois.
344
De Elise para Rosemberg.
domingo, 2 de junho de 2019
Cisão
A linha tênue da morte dividi bodas sem permissão.
O que há embaixo, há em cima na sucessão dos dias.
A dor da separação dói em ambos os lados.
O vazio assombra apesar da cisão sem aceitação.
A falta do abraço subdividi a força na fé minguada.
A sonoridade do chamado está repartido em murmúrios.
A reclamação da velhice solitária é fração da união desfeita.
O que há embaixo, há em cima na sucessão dos dias.
A dor da separação dói em ambos os lados.
O vazio assombra apesar da cisão sem aceitação.
A falta do abraço subdividi a força na fé minguada.
A sonoridade do chamado está repartido em murmúrios.
A reclamação da velhice solitária é fração da união desfeita.
A linha tênue da morte dividi a união sem timidez.
O que há em cima, há embaixo na imortal caminha.
Lastimar a separação não altera o lado da divisão.
Desabitados os corações rangem suas dores sem ressonância.
Escassez de carinho mata a pouca fé no reencontro.
Estrondosos são os gemidos ao vigiar a lua em lados opostos.
Protestar da estiagem sentimental não fraciona a dor da separação.
O que há em cima, há embaixo na imortal caminha.
Lastimar a separação não altera o lado da divisão.
Desabitados os corações rangem suas dores sem ressonância.
Escassez de carinho mata a pouca fé no reencontro.
Estrondosos são os gemidos ao vigiar a lua em lados opostos.
Protestar da estiagem sentimental não fraciona a dor da separação.
De Elise para Rosemberg.
341.
341.
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