sábado, 30 de julho de 2022

1498 - Sonhos

Aglomerar lembranças
Tendo a certeza dos bons momentos
Chorar permitindo regar as saudades
Na esperança que o vazio floresça em sonhos

E sonhar...

Reunir o passado com o presente
Jogar conversa fora por breves momentos
Sussurrar com olhares indiscretos
Na esperança que o amor desabroche em sonhos

E sonhar...

Caminhar no delírio tornando-o real
De tal forma que a loucura torna se o caminho
Libertando o amor do subconsciente
Para viver o pleno florescer dos sonhos

E morrer sonhando...

De Elise para Rosemberg

domingo, 24 de julho de 2022

1492 - Bouquê de beijos

Envio te um bouquê de beijos
Em cada beijo
segue toda minha saudade
Segue junto
minha conexão emocional contigo
Beijo te as mãos
por estarem entrelaçadas as minhas
Beijo te os olhos
por brilharem admiração por mim
Beijo te o coração
por cada pulsação no meu compasso
Beijo te o peito
por cada aconchego nos momentos de carinho
Beijo te os braços
por cada abraço que uni nossos corpos
Beijo te os pés
por guiar me por lindos caminhos
Beijo te as bochechas
que reluzem a cada sorriso em minha direção
Beijo te a nobreza de seu caráter
ao longo de nossa estrada cheia de percalços
Beijo te a capacidade de amar
buscando sempre o melhor de cada situação
Beijo te a esperança
que nunca nos faltou em cada amanhecer
Beijo te a paciência
ao lidar com as arestas da vida
Beijo te a alma nobre
que foi capaz de unir se a uma alma pobre
Por fim envio te um bouquê
perfumado com o meu amor

De Elise para Rosemberg

quinta-feira, 7 de julho de 2022

1474 - Instantes

Há instantes
Da vida
Tão sagrados
Que eles próprios
Se recusam a morrer
Assim o passado
Vive no presente
Espreitando o futuro
Elise
06/07/22

sexta-feira, 1 de julho de 2022

1468 - Vencer a solidão

Preservar os momentos a dois
e transforma los em poemas
Esconder nas entrelinhas
beijos e desejos nas trocas de olhares
Ter os abraços ainda quentes
junto a carcaça que definha
Permanecer no mesmo lugar
onde a mente sonha e a alma busca
Ter seu tempo ansioso
correndo em busca do fim
Somente no fim
o beijo e o abraço não terão ciclos
Vagarosamente
o amor se apaixonará diariamente
O vento entonará melodias
a viajar entre vivos e mortos
Declamando versos
que falam da força do amor
A morte não violenta o amor
que vive nos neurônios do coração
Corações fragilizados e separados
tornam se indomáveis e fortes
Porque só os fortes vencem a solidão
preservando o amor com poemas

De Elise para Rosemberg