A casa chamada saudade,
É onde cartas e poemas resistem.
Bravamente as cartas pelejam,
Provando que o amor sobrevive.
As desventuras da solidão,
Batalham com a saudade e a morte.
Ficar é cavalgar no inferno,
Onde a solidão é um estado da alma.
Partir é saborear a morte,
Onde o silêncio é ensurdecedor
E a alma vive encarcerada no passado.
A solidão hoje é realidade ilusória,
Aguardando refugio no amanhã.
Na ausência do aconchego,
As lembranças se mantem vivas.
Assim as alegrias a dois,
Sobrevivem no árido deserto da união.
Assim seguem as cartas e os poemas,
Pelejando com a saudade e a morte.
Palavras solitárias contornam com fé,
A casa que chama se saudade.
De Elise para Rosemberg