sábado, 30 de março de 2024

2107 - Pontuação do amor

 


Histórias de amor
não possuem ponto final
Grande romances
possui apenas vírgulas
Pausas necessarias
ao companheirismo
O amor vive
pontos de exclamações
ao fim de cada suspiro
Há também
muitas reticências
Preenchendo as lacunas
dos olhares famintos
Assim são historias
que ligam almas
sem ponto final
A historia sempre é escrita
não importando lugares
Amor é energia
livre no universo
As palavras
são elos sagrados
Unindo energias
em histórias de amor
sem ponto final

De Elise para Rosemberg

sexta-feira, 29 de março de 2024

2106 - Palavras

Escrevo te palavra de amor
Palavras com luz em sua direção
Palavras com coração volitando na saudade
Palavras com liberdade que surfam no além

Escrevo te palavras atemporais
Palavras que vencem o mistério da vida
Palavras que não morrem por serem eternas
Palavras que saem do coração nas lembranças

Escrevo te palavras orações
Palavras com votos de paz e evolução
Palavras com carinho que pulsam no coração
Palavras com sonhos no compasso do amor

De Elise para Rosemberg

segunda-feira, 25 de março de 2024

2102 - Semente da saudade

 


A semente da saudade
Cresce silenciosamente em solo vazio
Sem impecilio torna se arbusto
E faz se árvore frondosa
A frutificacao ocorre na florada da saudade
Surgindo doces frutas das lembranças vividas
A colheita independe de estação
A semente da saudade
É regada por palavras e pensamentos de amor
A frondoza árvore nutri se de versos
Declamados para um amor distante
Os doces frutos saciam a sede da saudade
Que bebe todos os dias goles de poesia

De Elise para Rosemberg

sábado, 23 de março de 2024

2100 - Tear da vida

 


Na roca da vida
o amor e a saudade
viram longos fios de palavras.
O tear dos sentimentos
transforma o fio de palavras
em cartas e poesias.
Os vocábulos
tentam unir céu e terra
através da pipa da solidão.

O fio de palavras sobe aos céus
conduzindo um coração solitário
tremulando ao vento suas esperanças.
A pipa da solidão
voa com suas lembranças vividas
e o sonho de que haja um “depois”.
O coração solitário
agarra se ao fio de palavras
na loucura de chegar ao seu amor.

De Elise para Rosemberg

quinta-feira, 21 de março de 2024

2098 - Minhas palavras

 



Desejo que minhas palavras
perfumem o seu dia.
Cada palavra tem um pouco
do aroma saudoso do amor.
Seu cheiro está impregnado
nas entrelinhas de cada verso.

Desejo que minhas palavras
formem páginas de um conto.
Cada página terá um pouco
do amor que habita em mim.
Nossas lembranças estão vivas
nas entrelinhas escritas para ti.

Desejo que minhas longas palavras
nas carta de amor, cheguem a ti.
Elas possuem a digital da esperança
de que vivas em algum outro lugar.
Meus sonhos buscam por ti
no infinito mundo da entrelinhas.

De Elise para Rosemberg

quarta-feira, 20 de março de 2024

2097 - Sonho bem sonhado

 


Uma grande bênção
Dá leveza a alma
Traz sorrisos ao rosto
E força ao coração

Instante de felicidade
É alcançar um desejo
Cuja simplicidade
Ilumina o coração

Uma réstia de lembrança
De um sonho bem sonhado
Traz um sopro de esperança
A carcaça cansada

Um instante junto do amor
É permissão para ser feliz
Porque pouco num sonho
É muito ao coração

De Elise para Rosemberg

2097 - Pudesse...



Pudesse...
transformaria a saudade em poeira.
Ficaria...
na janela para o vento levar.
Voltaria...
ao léu para chegar no céu.
Sussurraria...
versos de amor para te encantar.
Pousaria...
em seu rosto para tocar seus lábios.
Pudesse...
Seria poeira de estrelas no teu céu.

De Elise para Rosemberg  

terça-feira, 19 de março de 2024

2095 - Para sempre

 


Cabelos de neve
pelo tempo
Coração que ama
sem estação
Amor de Um
que ampara dois
Braços cansados
buscando o amor
Pernas exaustas
que caminham
Mente viva
e lembranças infinitas
Cabelos de neve
pelo tempo
Rugas no rosto
marcando o tempo
Nada abate o amor
guardado na alma
Mãos envelhecidas
adornadas pelo metal
Que afirma - "para sempre".

De Elise para Rosemberg
18/03/24

sexta-feira, 15 de março de 2024

2091 - Indo



Caminhar de volta para casa
Onde chorei e sorri
Toquei em nuvens e estrelas
Fui feliz

Navegar rumo as lembranças
Onde tempestades e calmarias
Tocaram meu coração e alma
Fui feliz

Voar rumo ao amor
Onde vive o depois
Não importa a distância
Basta ser feliz

De Elise para Rosemberg 

2092 - Lentidão

 


A lentidão
afasta o idoso do grupo familiar.
Seu caminhar pesado
não acompanha as passadas jovens..
O idoso segue amando
com sua carcaça que ainda sonha.
O afastamento por amor,
acena com uma solidão.temerosa.
Assim seguem os idosos,
a passos lentos e memórias vivas.
O afastamento dos que lideram
é ato de amor para com novos lideres.

De Elise para Berguinho
15/03/2024

segunda-feira, 11 de março de 2024

2088 - Olhar com o coração

 
























O belo para ser descoberto,
Necessita de olhos desnudos de celeridade.
Somente o olhar sem pressa e amoroso,
É capaz de observar a perfeição da vida.
A presença divina esta em todas as vidas.
Precisamos apenas olharmos com o coração.
Elise Schiffer
11/03/24

2088 - Silêncio

 

A era do silêncio,
Traz sabedoria,
Harmonia no convívio
E o fim das expectativas.

A era do silêncio,
Permiti ouvir o passado.
Silenciar o futuro
E abraçar o presente ateu.

O silêncio sufoca a esperança,
Incinera a floresta dos sonhos,
Embaça as estrelas da alma
E finge para a carcaça que é bom.

O silêncio é o cajado da decrepitude,
A oração do ateu na hora derradeira.
A certeza de que tudo tem o seu fim.
É sabedoria retornando ao pó.

De Elise para Elise

domingo, 10 de março de 2024

2087 - Horizonte



Cabeça baixa,
Horizonte pequeno e no chão.
Cabeça erguida,
Horizonte amplo e elevado.

Manter sempre o horizonte amplo e elevado.
É a meta para um caminhar de conquistas
Morais, sociais e sentimentais.

Mente e corpo lado a lado,
Desbravando sonhos
E os transformando em realidade.
Rumo a um horizonte grandioso.

De Elise Schiffer para Berguinho.

sábado, 9 de março de 2024

2086 - Filho do tempo

 


O corpo do meu amor
Foi filho do tempo
Sendo levado sem permissão

Restou a essência duradoura
O querer bem, o companheirismo,
O olhar iluminado pelo olhar do outro,
A troca de energia nas mãos entrelaçadas

O corpo do meu amor
Foi filho do tempo
Tudo passageiro foi perdido

Restou a essência duradoura
O amor que acalma com carinho
O amor de almas na mesma vibração
A troca de pensamentos pelo olhar

O amor vive um no outro em sonhos
Consistente é a união do companheirismo
Não podendo ser levada pelo tempo

De Elise para Rosemberg

001 - Palavras para Berguinho

 

Quando encontramos a centelha divina em nosso interior, 

nos tornamos Profeta, capaz  de amar sem cobrança, 

esperar sem tempo e caminharmos confiantes nas incógnitas.


Elise para Berguinho
05/03/24

002 - Palavras para Berguinho

Sabedoria

Na caminhada terrena vivenciamos a dualidade entre mente e coração.
Somente quando o presente reinar, mente e coração se fundirão em sabedoria.

Elise para Berguinho
06/03/24



003 - Palavras para Berguinho

 


Alternância
Sonhos e realidade não andam de mãos dadas,
Mas convivem no mesmo espaço-tempo.
O respeito pelo tempo,
fazem sonhos e realidade,
Coabitem no mesmo corpo.
Viver sempre...
Sonhar sempre...
Assim como o dia e a noite,
Viver e sonhar precisam de alternância.

De Elise para Berguinho.

005 - Palavras para Berguinho

 


Boa leitura.

A união potencializa o amor, o crescimento individual e as vitórias na jornada terrena.
A união forma famílias no lar, no trabalho e nas comunidades, permitindo uma evolução moral, social e cultural.
Porque a união ensina o básico para tudo.: R E S P E I T O ao próximo e a si mesmo.

Elise Schiffer
10/03/24

004 - Palavras para Berguinho

 


Boa leitura

Todo ser humano tem um centro criativo/inspirador, como uma bússola interior, a guiar os caminhos da vida.
Há força suficiente no centro criativo/inspirador de cada um, para sonhar e realizar.
Entre o sonho e a realização basta haver a Moralidade como o norte desta bússola.

Elise Schiffer
09/03/24

sexta-feira, 8 de março de 2024

2085 - Pés solitários

 



O mundo sob pés solitários
É incandescente de saudade,
Ferindo a planta dos pés
Por caminhos sem sonhos
Em estradas encerradas.

De Elise para Rosemberg

2085 - Mar da saudade

 


O mar da saudade
Habita em olhos apaixonados
Formando dilúvios de lágrimas,
Transbordando lembranças
De uma estação descoloridas.

De Elise para Rosemberg

quinta-feira, 7 de março de 2024

2084 - Mãos e almas

 


As mãos conhecem o desejo da alma.
O corpo mantém se silencioso,
Transpirando saudade.
Mãos e papel trocam juras eternas,
Que nunca chegaräo aos céus.
A alma transpira seus sentimentos e
As mãos transcrevem os desejos ocultos,
Nos versos que unem amor e poesia,
Com a névoa da saudade e a brisa da fé.

De Elise para Rosemberg

2084 - Farol



Tenho sua companhia em silêncio,
Porque vives nas minhas lembranças.
Amo-te na solidão da senilidade.
Porque ainda habitas o meu coração.
Declamo versos de amor ao vento,
Para que gentilmente os leve até você.
Abraço-te nos meus sonhos,
Porque acredito não haver um fim.
Amo-te a distância com resignação,
Aguardando sonho e realidade serem um só.
Meus olhos buscam a luz do seu olhar,
Porque juntos somos um farol.

Dê Elise Schiffer para Rosemberg 

quarta-feira, 6 de março de 2024

2083 - Presente afivelado

 


O presente afivelado ao passado,
Não deixa espaço para a vida respirar.
Sem uma respiração profunda,
O futuro não consegue se embrionar.
A vida precisa da nidação de sonhos,
Gestacionar sonhos faz parte do ciclo.

O presente afivelado ao passado,
Torna se estéril de esperança.
As floradas dos sonhos não acontecem.
Sem futuro o presente perece,
Restando viver o delírio do passado feliz,
Que outrora embalou o amor de dois.

De Elise para Rosemberg

terça-feira, 5 de março de 2024

2082 - Restou

 


Restou lembranças.

Por todo lugar onde caminha a saudade,
As lembranças ressuscitam o amor vivido.
O amor se faz vivo mesmo com a vida morta.
Lembranças são centelhas divinas,
Mantendo viva a esperança de um depois.

Restou saudades.

O céu de dois não brilha mais com antes.
As rosas de dois hoje são só espinhos.
O perfume do amor por vezes chega de mansinho.
Os momentos sem esperanças são o que ficaram.
Chorar já não abraça a solidão.

Restou caminhar.

A carcaça apoia-se nas lembranças,
Alçando voos suicidas em busca do futuro,
Alimentando-se com migalhas de sonhos,
Saciando a fome da saudade sem nutrir a alma.
O delírio da solidão flerta com a miragem do amor.

Restou a loucura


Dê Elise Schiffer para Rosemberg