A era do silêncio,
Permiti ouvir o passado.
Silenciar o futuro
E abraçar o presente ateu.
O silêncio sufoca a esperança,
Incinera a floresta dos sonhos,
Embaça as estrelas da alma
E finge para a carcaça que é bom.
O silêncio é o cajado da decrepitude,
A oração do ateu na hora derradeira.
A certeza de que tudo tem o seu fim.
É sabedoria retornando ao pó.
De Elise para Elise