quarta-feira, 30 de setembro de 2020
830 - Unidos
terça-feira, 29 de setembro de 2020
829 -- Pensando em ti
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
824 - Calmaria
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
823 - Um minuto
domingo, 20 de setembro de 2020
820 - Céu interior
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
817 - Sonhos de um só
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
816 - Desterro do amor
Sonho 16/09/2020
Um grupo de pessoas sentadas na calçada em frente a Travessa Cascavel, mais precisamente na calçada da metalúrgica. Todos sentados em cadeiras brancas e a conversa corria solta.
Num momento, eis que surgem Dona Iracema e Cui, caminham e viram a esquina na Estrada em direção ao centro de Vaz Lobo, elas passam pelo grupo sem nem mesmo falarem ou olharem para o grupo que estava sentado.
Logo depois surge o Rosemberg caminhando. Ao virar a esquina, ele atravessa a estrada e caminha em direção ao grupo sentado nas cadeiras, na calçada da metalúrgica. Fala com algumas pessoas do grupo que estão distantes de mim e da minha mãe. A conversa é rápida e logo ele atravessa a estrada para o outro lado e segue em direção a praça de Vaz Lobo.
Imediatamente eu digo a minha mãe que espere e vou atrás dele.
Eu grito sem nome, embora ele nem olhe para trás. Eu vou atrás dele.
Rosemberg entra num estabelecimento feito uma padaria ou uma pizzaria.
Eu o chamo.
- Rosemberg.
Ele percebe e não fala comigo. Eu me aproximo e digo.
- Precisamos conversar, vamos sentar ali no banco.
Sinalizo para um banco de madeira. Rosemberg senta atravessado no banco, com as pernas abertas, do tipo que homem costuma fazer em bar.
Eu sento me junto dele e falo.
- Você não deu nem um telefonema para saber da criança.
Neste momento, estamos sentados juntos. Sem falar nada, ele abaixa um pouco a cabeça e vem para beijar me.
Houve um instante de plena felicidade e acordei.
terça-feira, 15 de setembro de 2020
815 - Delírio em procissão
Sonho 15/09/2020
Descer apressada do ônibus e perceber que o mesmo voltou a dobrar na rua a direita.
É noite.
Atravessar a estrada desviando dos carros e de uma bicicleta.
Do outro lado da estrada avistar a Cuí de saia vermelha e bolas brancas.
Caminhar apressada até a Travessa cascavel, para encontra lo.
Do inicio da rua avisto a casa com aparência antes da obra e muitas pessoas na frente da casa.
As pessoas estão na frente, do portão para dentro, e na rua. As pessoas seguram estandartes com
bandeiras brancas e vermelhas.
Antes que eu chegue a casa, todos saem em procissão da folia de reis.
Posso avistar a senhora Iracema segurando um estandarte.
Ao avista percebo que você simplesmente me ignora, como se eu não fosse nada.
A tristeza é tanta que acordo subitamente.
Fui atrás de você.
Você me negou.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
811 - Vencendo a saudade
Construo castelo de palavras
Que protegem nosso amor.
Vencendo a saudade.
As palavras são fortalezas
A defender o amor dos ataques
Do esquecimento e da ausência.
Vencendo o banzo.
As frases são orações aos céus
Buscando tocar seu coração
No desalento da saudade.
Vencendo a descrença.
As cartas levam esperanças
Da continuidade além da vida
Permitindo que haja uma ligação.
Vencendo os medos.
Os poemas rodeiam a fortaleza
Espalhando resistência aos ataques
Do esquecimento e da ausência.
Vencendo a usurpação.
As palavras são sagradas
Porque possuem a voz da alma
A mensageira eterna do amor.
Vencendo o tempo.
De Elise para Rosemberg
811
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
807 - Protegido
ao antemuro da minha alma.
A fortaleza das lembranças
está protegida dos assédios.
O tempo espião invisível
não ultrapassa o paredão da alma.
O passado está inacessível
ao futuro que vive de tocaia.
As lembranças alimentam
a alma moribunda.
O horizonte chantageia a alma
com sua beleza exuberante.
Pelejando o tempo tenta
ter acesso as lembranças.
O passado esta num canto secreto
protegido do espião do esquecimento.
De Elise para Rosemberg
807
domingo, 6 de setembro de 2020
806 - Aniversário
Aniversário sem aniversariante.
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
804 - Suas coisas
Roupas e sapatos estão prontos para uso.
Silenciosos são os dias sem nós dois.
O calendário sobre o móvel parou nosso tempo.
As moedas envelhecem no pote plástico.
Silenciosos são os dias sem nós dois.
O relógio parado impede que meu tempo corra.
Seu lado na cama está mudo sem os roncos.
Silenciosos são os dias sem nós dois.
A porta do shopping tem seu lugar cativo.
Os lanches no shopping perderam o sentido.
Silenciosos são os dias sem nós dois.
A mesa chora a cada refeição que tu não estás.
A TV reprisa filmes a espera de nós dois no sofá.
Silenciosos são os dias sem nós dois.
A noite surge e traz a esperança de um sonho.
Vazios estão os caminhos que levam a você.
Silencioso e vazio renasce mais um dia sem você.
De Elise para Rosemberg
804
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
803 - Libertar
Desamarrando o amor das lembranças
Permitindo que solto busque novas rotas
Alforriar o amor para expandir se
Sem o peso do compromisso
Morte e vida livres em novas veredas
O amor concede independência
A alma navega para eternidade
A vida finge alegria sem o carcere
Consciência a orar - Esteja bem...
Liberdade sem ambição de gozo
Livre acorrentada ao passado
De Elise para Rosemberg
803