Escravizar o passado
É acorrentar o amor
Segurar sonhos reais
Que hoje rangem
Maculados por lágrimas
Vivendo escravo da dor
Num apego acolhedor
Tentando libertar o amor
Tu és escravo
Dos meus sonhos
Que tenta liberta lo
Rompendo grilhões de dor
Aprisionados no passado
Sussurrando baixinho
Sou livre aprisionada em ti
Peregrinando para trás
Por que gemes baixinho
Se livres pela eternidade
Não possui grilhões
E o futuro cintila para ti
O passado é névoa
A esfumaçar o presente
Evoluir é ser livre
Aprisionado ao amor
De Elise para Rosemberg
794
terça-feira, 25 de agosto de 2020
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
793 - Um instante
Um instante
Felicidade...
Aconchego ao colo
Gestos de carinho
Deleite que vicia
Braços a envolver
Amparo a florescer
Beijos tépidos
Caminho livre
Sonho célere
Felicidade...
Um instante
De Elise para Rosemberg
793
Felicidade...
Aconchego ao colo
Gestos de carinho
Deleite que vicia
Braços a envolver
Amparo a florescer
Beijos tépidos
Caminho livre
Sonho célere
Felicidade...
Um instante
De Elise para Rosemberg
793
sábado, 22 de agosto de 2020
791 - Jornadas
A separação
Não traz o esquecimento.
Os grilhões da saudade
Aprisionam
O coração e os pensamentos.
Dias e noites
Sem sonhos
Grudam o sofrimento
Na alma amargurada.
Caminhar
Em terras distantes
É sua jornada.
Naufragar
Em loucuras
É minha jornada.
O sol apagará
E meu corpo
Apenas boiará.
Cansado
Por te esperar.
De Elise para Rosemberg
791
Não traz o esquecimento.
Os grilhões da saudade
Aprisionam
O coração e os pensamentos.
Dias e noites
Sem sonhos
Grudam o sofrimento
Na alma amargurada.
Caminhar
Em terras distantes
É sua jornada.
Naufragar
Em loucuras
É minha jornada.
O sol apagará
E meu corpo
Apenas boiará.
Cansado
Por te esperar.
De Elise para Rosemberg
791
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
789 - Buraco negro
O amor é uma estrela brilhante
É luz de dois corações unidos
Formando uma galáxia familiar
Alguns visualizam um ponto brilhante
Corações unidos são luz incandescente
O tempo consome a luz do amor
A morte vem e apaga a estrela
Tudo explode, resta escuridão
Solidão torna se um buraco negro
Sugando o que um dia existiu
O nada reina consumindo tudo
Morre a dor e a esperança
A luz do amor que aqueceu corações
Hoje é um enorme buraco sem luz
De Elise para Rosemberg
789
É luz de dois corações unidos
Formando uma galáxia familiar
Alguns visualizam um ponto brilhante
Corações unidos são luz incandescente
O tempo consome a luz do amor
A morte vem e apaga a estrela
Tudo explode, resta escuridão
Solidão torna se um buraco negro
Sugando o que um dia existiu
O nada reina consumindo tudo
Morre a dor e a esperança
A luz do amor que aqueceu corações
Hoje é um enorme buraco sem luz
De Elise para Rosemberg
789
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
786 - Onde?
Onde tu estais?
Minhas lágrimas procuram por você
Minha solidão espera por você
Minhas palavras vagam sem encontra lo
Onde tu estais?
O silêncio se expande na alma
O coração lentamente pulsa a te esperar
A voz soletra seu nome tamanha dor
Onde tu estais?
Lágrimas estagnadas inundam a alma
Palavras borbulham e você não as ouve
Conversas silenciosas chamam por você
Onde eu estou?
Procurando por seus lenços
Vagando pelas lembranças
Pronunciando seu nome para que não morras
Onde eu estou?
Flutuando no espaço silencioso
Ouvindo o pulsar de metade do coração
Recordando o passado de união
Onde eu estou?
Segurando seus sorrisos em minha alma
Escrevendo mil palavras para ti
Conversando com o passado para ouvi lo no presente
De Elise para Rosemberg
786
Minhas lágrimas procuram por você
Minha solidão espera por você
Minhas palavras vagam sem encontra lo
Onde tu estais?
O silêncio se expande na alma
O coração lentamente pulsa a te esperar
A voz soletra seu nome tamanha dor
Onde tu estais?
Lágrimas estagnadas inundam a alma
Palavras borbulham e você não as ouve
Conversas silenciosas chamam por você
Onde eu estou?
Procurando por seus lenços
Vagando pelas lembranças
Pronunciando seu nome para que não morras
Onde eu estou?
Flutuando no espaço silencioso
Ouvindo o pulsar de metade do coração
Recordando o passado de união
Onde eu estou?
Segurando seus sorrisos em minha alma
Escrevendo mil palavras para ti
Conversando com o passado para ouvi lo no presente
De Elise para Rosemberg
786
domingo, 16 de agosto de 2020
785 - Seus pés
Seus pés
Levaram me ao céu
Conduziram me a lugares distantes
Juntos corríamos alegres sem medo
Sempre rumo ao prazer
Seus pés
Pisotearam meus medos
Colonizaram minha solidão
Bailaram em festas tão nossas
Ensinaram me a andar sobre as águas
Seus pés
Aqueceram me nas noites frias
Revelaram o caminho rumo aos sonhos
Curaram meus calos com tapetes de pétalas
Deixaram pegadas para a felicidade
Seus pés
Nadaram nos mares das dificuldades com fé
Voaram sempre confiantes rumo aos sonhos
Assentou o amor no sagrado solo do lar
Alavanca capaz de multiplicar o amor
De Elise para Rosemberg
785
Levaram me ao céu
Conduziram me a lugares distantes
Juntos corríamos alegres sem medo
Sempre rumo ao prazer
Seus pés
Pisotearam meus medos
Colonizaram minha solidão
Bailaram em festas tão nossas
Ensinaram me a andar sobre as águas
Seus pés
Aqueceram me nas noites frias
Revelaram o caminho rumo aos sonhos
Curaram meus calos com tapetes de pétalas
Deixaram pegadas para a felicidade
Seus pés
Nadaram nos mares das dificuldades com fé
Voaram sempre confiantes rumo aos sonhos
Assentou o amor no sagrado solo do lar
Alavanca capaz de multiplicar o amor
De Elise para Rosemberg
785
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
783 - Sem você
Mãos vazias
tateiam gavetas cheias de nós.
Abraços sem aconchego
vagam sem paragem.
Pés sem rumo
caminham no desterro do amor.
Pensamentos sem futuro
aprisionam o passado.
Dias sem noites
buscam pelo luar dos seus olhos.
Noites sem dias
procuram o calor mútuo da união.
Flores chegam
sem o toque do seu carinho.
Datas vão e vem
apesar da sua ausência nua e crua.
Eu sem você
clamando por migalhas em sonhos.
Você sem mim
em caminhos cortados pela morte.
De Elise para Rosemberg
783
tateiam gavetas cheias de nós.
Abraços sem aconchego
vagam sem paragem.
Pés sem rumo
caminham no desterro do amor.
Pensamentos sem futuro
aprisionam o passado.
Dias sem noites
buscam pelo luar dos seus olhos.
Noites sem dias
procuram o calor mútuo da união.
Flores chegam
sem o toque do seu carinho.
Datas vão e vem
apesar da sua ausência nua e crua.
Eu sem você
clamando por migalhas em sonhos.
Você sem mim
em caminhos cortados pela morte.
De Elise para Rosemberg
783
terça-feira, 11 de agosto de 2020
780 - Dias
Bom olhar para o passado,
Sabe que a vida vive.
Ruim olhar para o presente,
Certo da vida sem sua vida.
Péssimo olhar para o futuro,
Sem vida e sem você por lá.
Pisar os passos do passado,
Abraçando as andanças da união.
Vazio de certezas o presente,
Oscila entre sonhos e recordações.
Sem ar o futuro agoniza,
Contemplando o passado.
De Elise para Rosemberg
780
Sabe que a vida vive.
Ruim olhar para o presente,
Certo da vida sem sua vida.
Péssimo olhar para o futuro,
Sem vida e sem você por lá.
Pisar os passos do passado,
Abraçando as andanças da união.
Vazio de certezas o presente,
Oscila entre sonhos e recordações.
Sem ar o futuro agoniza,
Contemplando o passado.
De Elise para Rosemberg
780
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
779 - Supervivente
No baú dos sonhos
Estão preciosas memórias
Veladas pelo supervivente do amor.
Vasculhar os cantos do baú
Até achar o sonho mais valioso
São as noites do supervivente apartado.
Noite após noite
As memórias são manuseadas
Até encontrar a montanha de rosas.
Os sorrisos retidos no baú
Os abraços em forma de eu te amo
Invadem a alma oca do supervivente.
O baú dos sonhos
Acaricia a dor da saudade
Com preciosas memórias veladas.
De Elise para Rosemberg
779
Estão preciosas memórias
Veladas pelo supervivente do amor.
Vasculhar os cantos do baú
Até achar o sonho mais valioso
São as noites do supervivente apartado.
Noite após noite
As memórias são manuseadas
Até encontrar a montanha de rosas.
Os sorrisos retidos no baú
Os abraços em forma de eu te amo
Invadem a alma oca do supervivente.
O baú dos sonhos
Acaricia a dor da saudade
Com preciosas memórias veladas.
De Elise para Rosemberg
779
domingo, 9 de agosto de 2020
778 - Rio do silêncio
Palavras não lidas choram.
Amor sem palavras silencia.
Lágrimas...
O borbulhar das palavras,
Enchem o rio sem ancoradouro.
Lágrimas...
Palavras perdidas buscam
O amor afogado no rio do silêncio.
Lágrimas...
Os ubás recolhem as lembranças
Boiando nas corredeiras do choro.
Lágrimas...
Resgatadas as lembranças do rio,
Transformam se em palavras sem leitor
Lágrimas...
Palavras não lidas silenciam.
Amor sem palavras chora.
De Elise para Rosemberg
778
Amor sem palavras silencia.
Lágrimas...
O borbulhar das palavras,
Enchem o rio sem ancoradouro.
Lágrimas...
Palavras perdidas buscam
O amor afogado no rio do silêncio.
Lágrimas...
Os ubás recolhem as lembranças
Boiando nas corredeiras do choro.
Lágrimas...
Resgatadas as lembranças do rio,
Transformam se em palavras sem leitor
Lágrimas...
Palavras não lidas silenciam.
Amor sem palavras chora.
De Elise para Rosemberg
778
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
776 - Espera
Noite após noite
Vagando no vazio do desterro
Buscando pela delicadeza do amor
Noite após noite
Distante está a alma de luz
Que iluminou as vielas da solidão
Noite após noite
Resta tatear as miragens
Do que um dia foi ventura
Noite após noite
Incansável é a espera
Do reencontro num sonho
De Elise para Rosemberg
Vagando no vazio do desterro
Buscando pela delicadeza do amor
Noite após noite
Distante está a alma de luz
Que iluminou as vielas da solidão
Noite após noite
Resta tatear as miragens
Do que um dia foi ventura
Noite após noite
Incansável é a espera
Do reencontro num sonho
De Elise para Rosemberg
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
775 - Desejo
O desejo, um pedido.
O pedido tornou se realidade
E tudo passou a ser bom.
O bom era para ser, para sempre.
O para sempre durou muito
E o muito acabou, ficando tudo ruim,
O ruim passou a viver de sonhos.
Os sonhos de tudo que foi bom
E o ruim as vezes era bom.
As vezes era bom, foi ficando escasso.
O escasso virou súplica
E a súplica do que foi bom morreu.
De Elise para Rosemberg
775
O pedido tornou se realidade
E tudo passou a ser bom.
O bom era para ser, para sempre.
O para sempre durou muito
E o muito acabou, ficando tudo ruim,
O ruim passou a viver de sonhos.
Os sonhos de tudo que foi bom
E o ruim as vezes era bom.
As vezes era bom, foi ficando escasso.
O escasso virou súplica
E a súplica do que foi bom morreu.
De Elise para Rosemberg
775
775 - O tempo
Afastamento não é abandono.
Quem fica não entende...
O vazio físico é miúdo,
O grande amor é onda infinita.
Deixar também é amor,
Obrigando quem fica a crescer.
O vazio e o medo brotam,
Regados por rios de lágrimas.
O tempo é pai paciente.
O Sol traz vida...
As sementes do amor,
Crescem e sem perceberem,
Dão origem a florado da esperança.
Seguir em frente é a opção,
O vazio de antes virá fé,
O medo torna se coragem,
A vida caminha protegida
Por nuvens de lembranças.
De Elise para Rosemberg
775
Quem fica não entende...
O vazio físico é miúdo,
O grande amor é onda infinita.
Deixar também é amor,
Obrigando quem fica a crescer.
O vazio e o medo brotam,
Regados por rios de lágrimas.
O tempo é pai paciente.
O Sol traz vida...
As sementes do amor,
Crescem e sem perceberem,
Dão origem a florado da esperança.
Seguir em frente é a opção,
O vazio de antes virá fé,
O medo torna se coragem,
A vida caminha protegida
Por nuvens de lembranças.
De Elise para Rosemberg
775
terça-feira, 4 de agosto de 2020
773 - Deslize no tempo
Milésimos de segundos
São suficientes
Para que um sonhador
Deslize no tempo
E viva intensamente
O passado e o futuro
Num único nó do amor.
De Elise para Rosemberg
773
São suficientes
Para que um sonhador
Deslize no tempo
E viva intensamente
O passado e o futuro
Num único nó do amor.
De Elise para Rosemberg
773
domingo, 2 de agosto de 2020
771 - Nossas cartas
Nossas cartas nunca serão lidas.
O tempo apagará cada palavra.
O papel que afagou todas as saudades,
Terá destino certo na reciclagem.
No fim a terra cobrirá os sonhos,
Findando com o que foi Nós no mundo.
Nossas cartas são extensões do meu amor,
Tentando manter um elo com as palavras.
O papel que guardou segredos das entrelinhas,
Levará para o lixo as esperanças de Nós dois.
A terra que cobriu seu corpo,
Findou com o futuro a dois.
Nossas cartas nunca serão lidas.
As palavras perderão seus sonhos,
O papel envelhecido alimentará o fogo,
A queimar tudo que perdeu o valor.
O vento soprará as cinzas de Nós dois,
Findando assim com nosso amor.
De Elise para Rosemberg
O tempo apagará cada palavra.
O papel que afagou todas as saudades,
Terá destino certo na reciclagem.
No fim a terra cobrirá os sonhos,
Findando com o que foi Nós no mundo.
Nossas cartas são extensões do meu amor,
Tentando manter um elo com as palavras.
O papel que guardou segredos das entrelinhas,
Levará para o lixo as esperanças de Nós dois.
A terra que cobriu seu corpo,
Findou com o futuro a dois.
Nossas cartas nunca serão lidas.
As palavras perderão seus sonhos,
O papel envelhecido alimentará o fogo,
A queimar tudo que perdeu o valor.
O vento soprará as cinzas de Nós dois,
Findando assim com nosso amor.
De Elise para Rosemberg
sábado, 1 de agosto de 2020
770 - Cartas e poemas
Cartas são mãos estendidas
em busca do amor.
Poemas são abraços
cheios de saudades do amor.
Cartas e poemas
com destinatária certo sem endereço.
O remente
não sabe para onde enviar.
O destinatário
não sabe da existência das palavras.
O correio entre a vida e a morte
leva e trás apenas lembranças.
As cartas e os poemas
se perdem na estrada dos sonhos.
De Elise para Rosemberg
770
em busca do amor.
Poemas são abraços
cheios de saudades do amor.
Cartas e poemas
com destinatária certo sem endereço.
O remente
não sabe para onde enviar.
O destinatário
não sabe da existência das palavras.
O correio entre a vida e a morte
leva e trás apenas lembranças.
As cartas e os poemas
se perdem na estrada dos sonhos.
De Elise para Rosemberg
770
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