Quando a desesperança
Torna se uma estação
As palavras minguam
Os sonhos cessam
E a fé sofre
A estação do sol abrasador
Vem destruindo a vida
A estação gélida
Congela os sonhos
E a fé adoece
As palavras
Emudecem diante do vazio
O tempo agoniza
Sem conseguir caminhar
E a fé agoniza
Sobreviver sem palavras
É castigo ao poeta apaixonado
Sobreviver sem sonhar
É realidade punitiva
E a fé perece
Sem fé
Não há presente ou futuro
Desesperança é doença maligna
Sugando energia das lembranças
E a fé desaparece
Desesperança apaga estrelas
Tinge o céu de cinza
Esvazia tudo a sua volta
Permitindo apenas lampejos do passado
Sem fé não há um depois
De Elise para Rosemberg