quarta-feira, 5 de março de 2025

2446 - Nadar

 

Tudo fez se mar.
Mar infinito sem horizonte.
Não há onde chegar.
Nadar... É o que resta.

Vida aprisionada.
No mar infinito do silêncio.
Ondas e mares emudeceram.
Nadar... Sem gemer.

Dores aprisionadas
No mar infinito da solidão.
O céu apagou se por falta de fé,
Nadar... Sem sonhos é o castigo.

No fundo do mar sem vida,
Há despojos de emoções e sonhos,
Formando o limbo da desesperança.
Nadar... É o que resta.

Elise Schiffer para Rosemberg