Distantes no tempo
e perto nas distâncias.
Forte na imensidão
e fraco na saudade.
Saudades dos braços
aconchegantes.
da ausência.
Dor ao sonhar
os mesmos sonhos.
Esperando o silêncio
da sua voz.
Amor desconhecido
que sacia a alma.
Saudade do que?
Saudade de quando?
Saudade que não é tristeza
e sim felicidade.
Saudade não de ti
nem de mim.
Saudade de nós dois
no peito ausente.
Esperar não a certeza
e sim a nostalgia.
Liberdade na magia da espera
que perfuma a alma.
Arrepio no corpo
que grita por dois.
Saudade,
seu nome é desconhecido.
Elise Schiffer
30/03/2018