Adaptando me
Sigo na labuta diária
Onde reina a saudade.
Lágrimas correntes
Deixam a alma vazia e cristalina
Para recomeçar diariamente.
Alma transparente
Com grande bagagem
Dos amores pelo tempo.
Adaptando me
Alimento sonhos e amores
Para que o bem floresça.
Lágrimas se acalmam
Virando estiagem
Onde a esperança não navega.
Alma velha e cansada
É barco encalhado a ranger
Lembranças e sonhos não vividos.
Elise Schiffer