Enquanto mãos solitárias
Sonhavam e escreviam
Versos de saudades,
Sei lá do que ou de quem,
O amor companheiro
Chegou de mansinho
E pela porta entre aberta,
Entrou e fez morada,
Semeando rosas de carinho
Nas terras áridas da vida.
Perpetuando assim
Uma montanha de rosas,
Nas terras semeadas
Com flores e esperanças,
Na alma e no coração.
Elise Schiffer