Sonhos...
Muitos foram os sinais do fim.
Muitas foram as indiferenças e desprezos.
Súplicas por sonhos...
Houve poucos momentos de felicidade.
O medo do vazio foi a trave da realidade.
Era mais fácil fingir um amor entre mundos,
A mentira acolhida aquecia o coração.
Delírios...
Negar o fim era seguir amando sozinha.
Segurar o passado impedindo o tempo de correr.
A pergunta...
- Você deixou de me amar?
- Ou fui eu quem não conseguiu deixar de amar?
A fuga foi inevitável antes da resposta.
Realidade... ouvir!
- Eu amo você Edna! - certeza desde 1994
Mesmo assim ficar... sabendo o por que!
O afogamento na solidão.
E agora?
Deixa ló partir por amor e gratidão,
Tendo no peito o sabor doce das lembranças.
De Elise para Jorge Rosemberg