Há um caminhar fingido
Que não espera por mais nada.
Há um pensar que encobre
Há um sonhar com sonhos
Ilusórios que acalentam.
Há um dançar solitário
Da música que foi de dois.
Há um enganar a todos
Do hoje ser felicidade.
Há um mantra consolador
"Existe um depois".
Há uma negação da fé
No Deus paternal.
Elise Schiffer