Há uma força imortal na escrita,
Que mantém se a espreitar,
Algo que só os escribas sentem.
Aguardam quem partiu sem chegar,
Desfazem se da realidade,
E caminham na ilusão.
Esta centelha chama se desvario,
Que vive na alma dos escribas,
Abrigando sabe se lá o quê.
Como loucos e apaixonados,
Ardem por paixões profanas,
Vividas na mente e na escrita.
Escribas são imortais,
Amam e sonham sem tempo,
Por serem livres simplesmente.
Elise Schiffer