domingo, 15 de junho de 2025

2547 - Poesia

 

A saudade
escondida nos versos,
Pariu a poesia.
A declamação
com respiração ofegante,
É o borbulhar da saudade.
O calor
que aquece as entrelinhas,
É o arder do amor.
O sol
que ilumina a solidão,
É a lembrança pulsando.
O amor
que vive de saudades,
Faz se esperança.
A declamação
das lembranças em versos,
É o presente vivendo o passado.

Elise Schiffer para Rosemberg