As palavras abraçam.
As lembranças viram versos.
As entrelinhas escondem o amor.
Na loucura que anestesia a saudade.
É possível fingir que há um ouvinte.
O vazio regressa e se impõem.
Escravizando sem piedade a realidade.
As palavras sobrevivem.
Versos sem rimas embalam a saudade,
Poetizando o amor desnudo nas entrelinhas.
A saudade finge ser de dois,
Porque na loucura não há regras.
No torpor há felicidades e prazer.
Impedido que o vazio viva nos devaneios,
Seu poder só escraviza a realidade.
De Elise para Rosemberg