O corpo acostuma com a ausência física.
O coração pulsa apesar da saudade.
A mente brinca de replay com as lembranças.
O tempo fluí.
A fúria abranda.
A revolta fica.
O corpo acostuma com o espaço vazio.
O coração pulsa apesar da saudade.
A mente borbulha detalhes da vida a dois.
O tempo diluí a dor.
A revolta esfria.
A solidão aumenta.
O corpo acostuma com o presente do passado.
O coração pulsa saudade rumo ao futuro.
A mente engana o futuro sem presente.
O tempo apenas segue seu curso.
A solidão adere a vida.
A vida anseia pela visita da morte.
De Elise para Rosemberg.
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