Ser forte sempre foi a única opção.
A toalha da vida era bordada com flores.
Flores das dores ocultas.
Pétalas secas de cicatrizes disfarçadas.
Folhagens de sacrifícios desconhecidos.
Galhos sem direção de sentimentos infames.
Lágrimas silenciosas em forma de orvalho.
Do bordado surgiu uma montanha de rosas.
Ser forte não era mais preciso.
A toalha da vida passou a ser bordada com sonhos.
Flores do amor se multiplicarão.
Pétalas macias acariciarão a esperança.
Folhagens verde foram o toque de renovação.
Galhos frondosos fornecerão extensão a vida.
Lágrimas de alegria irrigarão a fé.
A toalha da vida rasgou.
Ser forte não é mais possível.
A Morte desfez os bordados do amor.
Linhas e toalha não tem mais união.
A montanha de rosas vive nas lembranças.
Tecer ou bordar não é mais possível.
O frangalho sobre a mesa serve para a Morte,
O café frio e margo da sua ausência.
De Elise para Rosemberg
413