Caminhos sem fé.
Terra Seca forçava Vida a seguir sob o sol abrasador da
miséria.
Estudando.
Estudando.
Espinhos secos feriam Vida que desbravava o mundo.
Trabalhando.
Trabalhando.
Pétalas de rosas acariciavam Vida que não desistia.
Sonhando.
Sonhando.
Algodões doces brotavam e caiam sobre Vida, das árvores do amor.
Procriando.
Procriando.
Sementes de amor fertilizaram Terra que abraçavam Vida fortemente.
Peregrinando.
Peregrinando.
Caminhos com pouca fé.
Algodões doces lavraram grãos para novas árvores do amor.
Amando.
Amando.
Terra germinou, floriu e coloriu o deserto da desesperança.
Procriando.
Procriando.
Pétalas murchas caíam sobre Vida tentando mante la fértil.
Trabalhando e amando.
Trabalhando e amando.
Espinhos seco voltaram a ferir Vida agora irrigada pelo amor.
Amando o amor.
Amando o amor.
Terra e Vida secaram, racharam e choraram poeiras amargas de dor.
Morrendo após a morte.
Morrendo após a morte.
Caminhos sem fé.
378
De Elise para Rosemberg.
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De Elise para Rosemberg.
