A lacuna entre a vida e a morte.
Olhares se cruzam encabulados.
Lateja no corpo sem alma.
Alho é chave para o amor.
O luto passa e a saudade não estanca.
Bananadas adoçam o inicio.
As lembranças não conhecem o tempo.
Conversas e procuras apenas unem.
Pronunciar seu nome,
É guerrear com esquecimento.
A lacuna entre a vida e a morte.
Passeios simples são caminhos para o céu.
Corpos flagelam sem tempo.
Olhares se cruzam apaixonados.
Lembranças sem alma pulsam.
Presentes de amor são eternos.
O pesar da morte vive na saudade.
Bolos perfumam as tardes da união.
Pronunciar seu nome,
É o esmero contra o esquecimento.
A lacuna entre passado e o presente.
A saudade vive no luto sem tempo.
Corpos e corações separados.
Olhares não se encontram mais.
Lembranças que invadem o futuro decrepito.
Solidão é a chave que encarcera o amor.
Clausura é destino do amor companheiro.
Amargo é o sabor da separação.
Pronunciar seu nome,
É assassinar diariamente o esquecimento.
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De Elise para Rosemberg.