Sem o apoio da sua mão, não há direção.
O caminho fica perdido no vazio de você.
Resta enlouquecer a cada manhã.
Por não encontra-lo nos sonhos.
Receber seu vazio após cada chamado.
Escrever palavras de amor que não te alcançam.
Lembranças sem vida vagam sem rumo.
O presente está paralisado na soleira da morte.
Mãos estendidas sem direção vivem a chorar.
No vazio onde a loucura grita por você.
Mantê-lo vivo pronunciando seu nome.
O desvario está no limite da vida e da morte.
Busca-lo e segura-lo nos sonhos é obstinação.
Sinalizando o caminho com versos de amor.
Direcionando nossas mãos uma a outra.
Finalizando num encontro chamado união.
De Elise para Rosemberg