A tenebrosidade da noite
Traz assombrações
Que afastam sonhos
De um pós túmulo.
O tempo arrasta se
Com grilhões do passado
Sonorizando a saudade
Do poeta apaixonado.
A fé é minúscula
O vazio latifúndio
A despejar o amor
Sem dó nem piedade.
O silêncio amasia se ao papel
Rasgando o véu do passado
Com a ponta da caneta
Que escreve poesias em fuga.
Palavras encarceradas no coração
Fogem na escuridão da noite
Temendo o açoite da saudade
Disfarçando se em poesias.
De Elise para Rosemberg