Todo final deveria ser épico,
Com amores e saudades.
Como as entrelinhas dos poetas.
A decrepitude assola a carcaça,
Que outrora irradiava vida é amor
Deixando rastros de poesias.
O épico virou prosaico.
O amor desnudou se da ilusão
E os versos ficaram sem rima.
O tempo fez se moroso,
Deixando como cúmplice
O vazio tácito para o fim.
A alma virou deserto.
O coração rachou com a seca
E a carcaça clama pelo fim.
Elise Schiffer