Dores não palpáveis são as que mais ferem.
Doem e vão doendo na caminhada.
Não são visíveis aos olhos alheios.
A sociedade afirma.
Dores não visíveis não matam,
Sua pontada apenas revira a alma.
Minando vagarosamente,
A felicidade e a esperança,
A dor da saudade é traiçoeira,
Em doses homeopáticas,
Mata aos poucos o sofredor.
Olhares perplexos não enxergam,
Porque esta dor não é da superfície.
De Elise para Rosemberg.
Do livro Montanha de Rosas II