segunda-feira, 29 de maio de 2023

1800 - Sempre/Nunca

 

Nunca e sempre
Imaginário que envolve anos de vivência
Tempos com marcas do bom amor
Tatuadas na alma que delira
Com os momentos vividos a dois

Jamais e continuamente
Bagagens alucinantes do bom amor
Afogadas com lágrimas de saudades
Desejando um retorno impossível
Capaz de incinerar a solidão

Nunca e jamais
São inquilinos no casebre da desilusão
Onde o amor vive intensamente
Os resquicios da felicidade
E os lamentos do vazio reinante

Sempre e continuamente
É a soleira da loucura esperançosa
Fingindo que a porta pode ser aberta
Com a chave do delírio que aguarda
O amor retornar em sonhos

De Elise para Rosemberg