Bordando estrelas
as mãos chegam aos céus
encontrando seu par
Bordando o mar
o corpo mergulha nas ondas
e sente o abraço acolhedor do amor
Bordando pedras
os pés caminham pelo passado sólido
onde estão os tesouros da vida a dois
Bordando árvores
a vida se faz pulsante rumo a eternidade
borbulhando a certeza da evolução
Bordando flores
os dias de outono ganham esperança
e as floradas relembram o aroma da união
Bordando chuvas
o delírio dos céus na terra se faz vivo
com faíscas do amor apartado em forma de luz
De Elise para Rosemberg