Em margens opostas
Resta olhar o correr das águas da vida
Sem permissão para atravessar
Nas marés de lua cheia
As águas sobem as margens nos dois lados
Molhando os pés dos separados
E por instantes um pode sentir o outro
Assim vivem corações separados
Em margens opostas ao rio da vida
Unidos por um único desejo
Estarem na água um sentindo o outro
De Elise para Rosemberg