O tempo destrói tudo
Leva embora bons momentos
Até mesmo a dor da saudade
Escorre por entre os dedos
Restando grãos de areia da memória
Presos em mãos vazias do amorO tempo dizima os bons momentos
A esperança escorre por mãos vazias
Promessas são desfeitas pelo tempo
Ignorando a força do "NÓS"
Lágrimas sinceras molham as mãos
Aprisionando grãos de memória
Poucos grãos enchem as mãos vazias
Com lembranças singelas do amor
O tempo consome da dor a fé
Restando poetizar com os poucos grãos
Sagrados são os grãos das lembranças
Protegidos pelas mãos vazias do amor
De Elise para Rosemberg