A soada da sua vida faz me falta dia a dia
Ouço te no silêncio dos sentimentos
Que vive em ruinas no desmonte da dor
Ponho me a te esperar de olhos fechados
Pronunciando para ti palavras silenciosas
Na fé de que surgirás em meus sonhos
Sua ausência nos sonhos envolve meus dias
A gigantesca saudade esconde se no coração
Na espera incansável de um reencontro
As palavras silenciosas são ruinas da dor
Boiando solitárias na inundação da saudade
Na esperança de encontra ló no silêncio
A espera é incansável e sem sofrimento
No silêncio da morte nossos versos vivem
Com encontros em folhas de papel em branco
Apenas o vento sussurra no silêncio
Versos que só ouvidos viúvos podem ouvir
- Dá me sua mão...
De Elise Schiffer para Rosemberg