A velhice é um naufrágio
As lembranças são boias
Impedindo asfixia por saudade
Debater se não impede
Que a saudade sature a carcaça
Antes do afogamento
A carcaça vislumbra seu tesouro
O instante mais sagrado da vida
O olhar correspondido
Sonhos e cumplicidade ajustados
Vencida e serena está a carcaça
Observando o segundo sagrado
A carcaça entrega se como naufrago
Levando seu instante sagrado
Colado na retina e na alma
De Elise para Rosemberg