O corpo debate se
numa agonia sem fim.
Atordoados são os dias
vazio da união.
Caminhar sozinha
é tarefa árdua.
Não há norte na bússola
de quem fica.
O medo roça
atormentando as dúvidas.
Gritar sem eco
chorar sem lágrimas.
Aguardando o embarque
com bilhete sem data.
Quando? A incerteza
castigo sem clemência.
De Elise para Rosemberg