Nomes registrados
No cartório da alma,
Perpetuam se no livro do coração.
Saudades cobram legitimidade,
Dos sonhos que preenchem
O vazio presente.
Felicidades vividas ecoam
Com palavras e sons agradáveis,
Nos delirios que agregam.
Saudades com nomes próprios,
Vagam no passado
Buscando moradia no presente.
Respiro...
Sorrisos, olhares e sentimentos
Ficam opacos pelo tempo,
Mas com pódio no coração.
A morte se faz presente
Como adversária invencível,
Na labuta do dia a dia.
Lembranças enganam o tempo,
Vencem a morte impiedosa
E tornam se companhia.
Nomes registrados
No cartório da alma,
Perpetuam se no livro do coração.
Elise Schiffer