A internet roubou os filhos dos pais.
A senilidade está sendo velada
Em total solidão.
Visitas de corpos presentes
E corações ausentes.
Assim são suas visitas.
Chegam…
Beijam…
E armam se com os celulares.
Isolam se em trincheiras virtuais.
De celular na mão passam horas.
O sentido da visita ficou perdido.
Conversas e olhares se perderam.
Perguntas ficam sem respostas.
Porque mentes e corações
Estão no mundo virtual.
Assim os pais
Permanecem em silêncio,
Vivendo do passado maternal.
As lembranças tornam se presente.
O presente torna se vazio,
Com visitas de corpos presentes
E corações ausentes.
Elise Schiffer
25/01/25