quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

2411 - Loucura

 


Na loucura há felicidade.
Pensamentos e palavras voam alto.
Virtudes caminham sem dogmas.
Sonhos são ambicionados e permitidos.
O amor reina no latifúndio da loucura.

Na loucura há liberdade.
As palavras refletem a nudez dos desejos.
Os versos fazem se sedutores entre o céu e a terra.
A poesia está na sinceridade sem véu.
Garantindo na loucura a virtude da felicidade.

Elise Schiffer

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

2410 - O amor chama

 


Há uma força que conduz,
Corações a um mesmo lugar.
Assim foi nosso caminho!
Amor e universo atraem almas,
Destinadas a união.
O vento colabora,
Guiando passos numa mesma direção.
Uma força invisível
Conspira unindo caminhos,
Mudando trajetos
Para o encontro final.
Não importa estarmos perdidos,
O amor chama longe.
Almas que se buscam
E se reconhecem no olhar.
Um instante, um olhar.
Está selada a união
De caminhos tortuosos,
Corações sofredores
E sonhos idênticos.

De Elise para Rosemberg

domingo, 26 de janeiro de 2025

2408 - Sonho

 


Sonhe...
Um sonho pequeno.
Apenas um segundo...
Sonhe...
Uma grande mensagem de amor.
Sentar ao lado do amor.
Estando lado a lado.
A proximidade atestara o elo e o apoio,
De uma maravilhosa história que sobrevive.
Serem companhia...
Sem medo do futuro.
A solidão evapora se ao sonharmos.
Estar ao lado do amor
É reconfortante.
Despertar...
Ter o resquício do sonho.
Lado a lado sem palavras ou sorrisos.
Apenas o universo dizendo.
- SIM.
Elise Schiffer
26/01/25

sábado, 25 de janeiro de 2025

2407 - Roubo de filhos

 


A internet roubou os filhos dos pais.
A senilidade está sendo velada
Em total solidão.
Hoje os filhos são:
Visitas de corpos presentes
E corações ausentes.
Assim são suas visitas.
Chegam…
Beijam…
E armam se com os celulares.
Isolam se em trincheiras virtuais.
De celular na mão passam horas.
O sentido da visita ficou perdido.
Conversas e olhares se perderam.
Perguntas ficam sem respostas.
Porque mentes e corações
Estão no mundo virtual.
Assim os pais
Permanecem em silêncio,
Vivendo do passado maternal.
As lembranças tornam se presente.
O presente torna se vazio,
Com visitas de corpos presentes
E corações ausentes.
Elise Schiffer
25/01/25

2407 - Ciclos de quem escreve

 

Canetas novas chegam.
Transcrevem o que borbulha na alma.
Canetas chegam ao fim.
Como tudo na vida.
Assim seguem os ciclos
Das canetas, papéis e escritores.
Elise Schiffer
25/01/25





























sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O medo

 


Medo da morte...
Mudar para outro lado da banda não é nada.
Ficar longe dos que amamos é tudo.
Medo da morte...
Saber quem é e ter receio do que será.
E para os que ficam o que restará?
Medo da Morte...
Ter escolhido como nome - Mãe.
Incerteza do nome da qual será lembrada.
Medo da Morte...
Os amores continuarão seguindo.
Na nova estrada o amor seguira no peito.
Medo da Morte...
Não estar mais junto nas risadas,
Estar nas lembranças com saudades em ambas as bandas do mundo.
Medo da morte...
Rezar, pensar em todos e amar sempre.
Não haverá tristeza, saudades sim.
Medo da morte...
Longe da vista e perto do coração.
Na certeza de que o elo nunca será cortado.
Medo da Morte...
Estar do outro lado da banda do mundo...
Seguindo em frente e de longe continuar amando.

Elise Schiffer - 24/01/2016

2405 - Linha de palavras

 


Amarrei as nuvens
Com linhas de palavras,
Para nos comunicarmos.

Meus versos subirão até você
E sua saudade descerá até mim,
Perpetuando os sonhos da loucura.

De Elise para Rosemberg

2404 - Quantas...

 


Quantas lágrimas
deverei rolar
para que venhas
em meus sonhos?

Quantas despedidas
devo fazer
para que a saudade
abrande em meu viver?

Quantas palavras
terei de escrever
para que ouças
o meu chamado?

De Elise para Rosemberg

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

2404 - Para ti

 



Deixo um rastro de rosas pelo caminho,
Para que possas me encontrar.
Porque em tudo há sementes do amor.
Deixo um rastro de estrelas no céu,
Para que nossos sonhos possam se encontrar.
Porque em tudo há sementes do amor.
Deixo um rastro de versos,
Para que tu possas poetizar nosso amor.
Porque em tudo há sementes de amor.
Deixo um rastro de lembranças soltas ao vento,
Para que possam chegar ao seu coração.
Porque em tudo há sementes do amor.

Seguirei o caminho das rosas gravadas na alma,
Para que nunca me esqueça de nós dois.
Porque em tudo há sementes do amor.
Seguirei o caminho das estrelas,
Para não perder me dos nossos sonhos.
Porque em tudo há sementes do amor.
Seguirei o caminho dos versos para ti,
Para que um dia os declame ao seu ouvido.
Porque em tudo há sementes do amor.
Seguirei o caminho das lembranças,
Para encontra lo no futuro.
Porque em tudo há sementes do amor.

De Elise para Rosemberg.

domingo, 19 de janeiro de 2025

2400 - Faltas

 



Fazes me falta,
seu olhar apaixonado,
o aconchego dos seus abraços,
a certeza do companheirismo.

Fazes me falta,
sua companhia a cada manhã,
no sofá enquanto bordava,
as conversas só nossas.

Assusta me,
os dias de distanciamento,
a voz que está se perdendo no tempo,
a solidão silenciosa antes do sepulcro.

Assusta me,
não haver um depois,
ter você só em fotos e lembranças,
perde ló até nos sonhos.

Elise Schiffer

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

2398 - Viver ou morrer

 


O fundo do poço
Escurece a alma,
Mas permiti
Observar o céu,
Contemplar estrelas,
Ver o sol ao meio dia
E sonhar.
As estrelas,
O sol e os sonhos,
Formam um tripé
Que fortalece o viver.
O fundo do poço
É recomeço.
Liberdade de escolha
Entre viver ou morrer.

Elise Schiffer

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

2396 - Para sempre

 


Entre o primeiro
E o último olhar,
Há um mundo
De lembranças vivas.

Momentos
Que vencem o tempo,
Minutos de amor
Que reluzem na mente.

A força
Que atraiu corações,
Mantém se viva
Após do sepulcro.

O momento do enamorar se
É permanente na alma,
Desde que o coração
Esteja apaixonado.

De Elise para Rosemberg

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

domingo, 12 de janeiro de 2025

2393 - O tempo



O tempo corre…
O silêncio faz se companheiro fiel.
Os pássaros visitantes assíduos.
As flores do jardim a tela da saudade.
O cachorro um filho carinhoso.
O tempo corre…
O silêncio abraça aquietando os medos.
Os pássaros dão simplicidade a fome.
As flores enfeitam a senilidade.
O cachorro o amor fiel e constante.
O tempo corre…
A morte faz se de rogada,
Mantendo a vida encarcerada.
A punição é amanhecer todos dias.
Ter a mente lúcida, a carcaça decrépita
E o coração apaixonado.

Elise Schiffer

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

2392 - Mudanças

 


O amor cura a solidão.
Faz se mar manso banhando o caminho,
Nebulosa a enfeitar o céu.

Transforma outonos em primaveras,
Invernos em verões caliente
E todo o tempo em amanhecer.

Mudanças com o tempo.

Lembranças viram versos.
O pesar oculta se nas entrelinhas
E sussurros recitam poesias.

A solidão faz se entardecer,
Lembranças viram flores
E o presente gratidão.

De Elise para Rosemberg

2392 - Porta entreaberta

 


Entre a vida e a morte,
A porta do amor fica entreaberta.
Poesias transitam livremente.
As cartas ficam na caixa postal,
Aguardando recebimento.

As palavras tecem poemas
E o coração declama suas saudades.
A alma chora regando as flores,
Do jardim tristonho da vida
E a porta continua entreaberta.

De Elise para Rosemberg

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

2390 - Escolhi amar

 

Amar
É escolha.
Escolhi
Amar.
Partistes...
Segui
A amar.
Escolhi
Amar,
Nos tempos.
Passado,
Presente e futuro.
Amar
É atemporal.
Grande
Quando escolha.
Completo
Na solidão.
Feliz
Na eternidade viva.
Porque,
Amar é escolha.
Eu escolhi amar você.

De Elise Schiffer para Rosemberg

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

2389 - Poetas

 

Os poetas
criam moinhos de amor.
Amam sozinhos
todos os amores.
Pelejam com a solidão
usando versos.

Os poetas
precisam sangrar poesias.
Seus mundos
são paralelos a vida.
Os poetas
apaixonam se todos os dias.

Elise Schiffer

2389 - Luto

 


O luto recente
É choro e revolta,
Passando com os dias.
O luto do futuro é cruel,
Torna se um presente sem lágrimas,
Uma dor silenciosa e inalterável.
Este sim é o luto
Que não passa.
Enraíza se na alma
E mesmo sem lágrimas,
Floresce viçoso.
O verdadeiro luto silencia a vida e
Aquece a alma com lembranças.
Transforma a vida
Num jardim sem flores,
Dizima os sonhos do coração,
Escurece a vida dos céus e
Torna se espera incansável.

De Elise Schiffer para Rosemberg.

domingo, 5 de janeiro de 2025

2388 - Doar se

 









Onde mora o amor?
Na simplicidade plena e
No doar se sem pedir nada.
A mãe natureza
Doa se simplesmente,
Bastando apenas
Olhar e mãos carinhosas.

Elise Schiffer

2388 - Silêncio

 


O contágio pelo silêncio é
Lento e gradativo.
O contato e a manifestação,
Levam um tempo,
Para contaminar corpo e alma.
Contraído e sem cura,
Acompanha até o sepulcro.
O silêncio é uma enfermidade
Que apodera se de vidas senis,
Corações que amam e
Mentes presas ao passado .
O silêncio é o momento reflexivo
Vivido pelos senis.

Elise Schiffer

2387 - Epitáfio da Rosangela

 


Toda vez
que uma mãe parte,
O céu enche se de flores.
Toda vez
que uma mãe parte,
A terra resseca se um pouco mais.
Rosângela…
Seja acolhida
com paz, flores e muito amor.
Na certeza
de que acertos e erros,
Fazem de toda mãe
INESQUECÍVEL.

Elise Schiffer
04/01/24

2387 - Hoje

 


Seus olhos brilhavam por mim.
Sua admiração fazia me melhor.
Seu amor cintilava sonhos no meu céu.
Suas mãos guiavam meus dias.

Hoje...
Fecho meus olhos
e nossas lembranças
brilham por nos dois.

Hoje...
Escrevo poemas de amor
na esperança que ao declama lós
subam e cintilem no seu céu.

Hoje...
Declamo sobre nós dois
deixando os ouvintes
admirados com as entrelinhas.

Hoje...
Caminho para eternidade
na esperança de encontra ló
de braços abertos na espera.

Elise Schiffer para Rosemberg

sábado, 4 de janeiro de 2025

2386 - Ser chuva

 

Se um dia...
Você chover só para mim,
Vou banhar me
Na chuva sem pudor.
Deixarei sua chuva,
Envolver me em seu todo.
Misturarei minhas lágrimas,
As suas gotas de chuva.
Assim estaremos juntos
E quem sabe...
Retornaremos juntos aos céus.

Elise Schiffer para Rosemberg

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

2385 - O bom luto

 


O bom luto
É quando as lágrimas cessam,
A dor evapora e
As lembranças fazem sorrir.

O bom luto
É quando a saudade vira espera,
Os sonhos brisa de outono e
Risos atestam a felicidade vivida.

O bom luto
É aquele que resiste ao tempo,
Vive dentro de quem fica e
Torna se um jardim de lembranças.

Elise schiffer para Rosemberg