sexta-feira, 30 de agosto de 2024

2260 - Poesia

 


A poesia deve ser sútil ao descrever
amores, dores e saudades.
O leitor deve encontrar nas entrelinhas
todos os seus anseios
e seguir seu caminho disfarçadamente,
ocultando seus sonhos.

Elise Schiffer

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

2258 - Erros

 


Retornar ao passado.
Zerar débitos de dor.
Limpar a poeira dos distanciamentos.
Polir velhos sorrisos refletindo alegrias.

Abandonar a tristeza.
Renascer após as tempestades,
Que lavam os medos de outrora.
Ser jardineiro de sentimentos.

Florir versos de amor por todo lado.
Ser poeta com olhar de saudade.
Acumular novos débitos no presente
E novamente retornar zerando o passado.

De Elise Schiffer

terça-feira, 27 de agosto de 2024

2257 - Poesia

 

Vida é poesia.
Saibamos escrever nossas histórias com poesias.
Poetizemos cada amanhecer do coração.
Façamos versos de gratidão a vida
E a cada anoitecer possamos concluir a estrofe do dia.
Tenhamos olhar poético para nossos amores.
Respeitando a saudade poética dos amores vividos.
Transformemos pecados em poesias.

Vida é poesia.
Sejamos pipas poéticas na brisa da loucura.
Poetizemos as paixões nas entrelinhas da vida.
Façamos de cada sonho uma realidade pulsante.
Sejamos amantes da solidão que espreita a paixão.
Amores e poesia devem bailar em nossas almas,
No compasso da saudade dos momentos vividos.
Transformemos pecados em poesias.

De Elise para Elise

domingo, 25 de agosto de 2024

2255 - Nascer de um poeta

 

Os poetas nascem da paixão pelo amor.
Amor...
O amor fez de mim escritora.
Inundando tudo com sonhos e palavras.
Necessário foi extravasar tudo em versos.
Assim nasceu a Poetisa de uma única inspiração.
A Montanha de Rosas.
Os poetas nascem da paixão pelo amor.
Amor...
Fonte inesgotável em palavras e versos.
Poesias de pura paixão, saudade e gratidão.
Os versos entregam se ao papel sem pudor.
Gerando poemas de uma paixão sem igual.
Ensinando aos leitores o valor de uma paixão.
Os poetas nascem da paixão pelo amor.
Amor...
Escritora, Poetisa e um grande amor.
Respiram a eternidade de cada momento vivido.
A memória é a grande guardiã das lembranças.
As lembranças imploram pela vida do passado.
Não há como esquecer o “Amor”.
Os poetas nascem da paixão pelo amor.
Amor...

De Elise para Rosemberg

sábado, 24 de agosto de 2024

2254 - Mães

 

Tentando ajudar
as mães trilham caminhos errados.
O amor maternal
não possui sabedoria racional.
Ajudar sem petições
é intromissão com vendas nos olhos.
Mães por vezes
loteiam o hoje com o divisor “amor”.
Amor maternal é tentativa
de povoar o futuro com alegrias sem dor.

Mães erram
amando, chorando e orando.
Mães embalam o tempo
desejando que o passado seja presente.
Mães se encarceram aos filhos
com fotografias, rabiscos e orações.
Mães gargalham diante dos filhos
e choram no banho lavando a solidão.
Mães cansam de viver
mas cumpre sua missão até o fim.

De Elise para P, P e R.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

2253 - Poetas

 

O grupo étnico dos poetas,
Vive num mundo paralelo.
A poesia alimenta seu corpo e alma.
O amor hidrata seu corpo e tudo a volta.
O DNA ê formado por letras e símbolos.
As células são formadas por palavras.
Os órgãos são formados por versos.
As estrofes compõem a trama do cérebro.
Os sonhos são o suplemento de energia.

O grupo étnico dos poetas,
Vive num mundo paralelo.
Possuem pés firmes mas vivem a voar.
As mãos descrevem o amor de todas as formas.
Os olhos enxergam através do raio X da paixão.
O coração ama intensamente o real e o imaginário
Os dias e as noites possuem céu estrelado.
Primavera e outono são suas únicas estações.
A vida respira momentos dourados do passado.

O grupo étnico dos poetas,
Vive num mundo paralelo.
Amar ê a condição vital dos poetas.
Sofrer é sua estrada principal.
Apaixonar se muitas vezes faz se necessário.
Não respeitar o tempo e sua transgressão.
Escrever ê dividir seu mundo com os mortais.
Semeando sonhos e amor para todos.
Extirpando com a fome de amor pelo mundo.

Elise Schiffer
23/08/24

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Busco uma editora ou patrocinio

Busco patrocínio para novas publicações. Estou no Rio de Janeiro/Brasil.

email: eliseschiffer29@gmail.com

2252 - Quando puder

 

Quando puder venha em meus sonhos.
Fale de amor aos meus ouvidos.
Ouça meus poemas e peça bis.
Vença a distância.

Quando puder reviva nossas lembranças.
Ande comigo de mãos dadas no passado.
Prometa estar comigo no futuro.
Vença a separação.

Quando puder envie me flores.
Perfume meus dias com seu aroma.
Encha meus braços com seus abraços.
Vença a saudade.

Quando puder pare e pense em nós.
Tenha na alma o primeiro e último olhar.
Guarde como tesouro o primeiro beijo.
Vençamos a morte.

De Elise para Rosemberg

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

2251 - Sorver a solidão

 

Foi preciso sorver a solidão.
Esvaziar o coração de qualquer sentimento.
Para que pudesse viver você.

Seu olhar beijava me a todo instante.
Suas palavras abraçavam me com carinho.
Suas mãos amavam me ternamente.

Abarrotei me do seu amor.
Transbordei felicidade plena e serena.
Amei infinitamente cada dia de nós dois.

Ao partires deixaste o teu amor em mim.
Precisei viver longo período de solidão,
Para entender que vives em mim.

Amor companheiro é alicerce.
Colunas separadas sustentando a união.
Amor é rocha e brisa ao mesmo tempo.

De Elise para Rosemberg.

terça-feira, 20 de agosto de 2024

2250 - Caminhada

 

Longa foi a espera.
A descrença fez visitas periódicas.
O caminhar deu as mãos a esperança.
Seguiu.,,
No céu da boca faltava o sereno do beijo.
Nos olhos faltavam o reflexo de dois.
No coração faltava a celeridade da paixão.
Seguiu..
O dever a cumprir preenchia dias e noites.
A busca pelo desconhecido prosseguia.
Amores e desamores não bastavam.
Chegou...
Encontrar a busca incansável iluminou a vida.
O cavalheiro andante era o leste e o oeste juntos.
Caminhar de mãos dadas deixou de ser sonho.
Chegou...
Redescobrir o quão bom era o amor de outrora.
Não importando época ou lugar, só o reencontro.
O amor sereno floriu na montanha de rosas.
Perdeu…
A descrença refez seu caminho com a solidão.
O céu da boca e os olhos secaram sem esperança.
O peso da dor desacelerou o coração.
Perdeu…
O leste e o oeste isolaram se novamente.
Mãos vazias caminham como pêndulos.
O amor de outrora virou lembranças.

De Elise para Elise

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

2245 - A boa solidão.

 

Minha solidão
é uma boa solidão.
Décadas de boas lembranças.
lembranças de...
bons amores e desamores,
sonoras gargalhadas e lágrimas,
chegadas e despedidas inesquecíveis,
músicas que ainda fazem meu corpo dançar,
livros que relidos enchem meu dia de sabedoria.

Minha solidão
é uma boa solidão.
Filhos e netos que iluminam meus dias,.
Há lembranças doces...
o primeiro sorriso de cada filho,
os primeiros passos e palavras,
o primeiro dia na escola e minhas lágrimas,
os dias difíceis das adolescências,
as maturidades e a chegada dos netos.

Minha solidão
é uma boa solidão grisalha e com rugas.
O caminhar lento leva muitos amores.
Há lembranças ainda no presente....
como o amor pelos filhos que só aumenta,
as preocupações que se multiplicam,
as orações que ficaram maiores,
a bagunça dando lugar ao silêncio,
a casa que tornou se espaçosa.

Minha solidão
é uma boa solidão do dever cumprindo.
Malas prontas repletas de amores.
Há lembranças que serão para todo sempre.

De Elise Schiffer para Pedro, Priscila, Rosemberg, Apollo, Artho, Luíza, Giovanna, Fernando, Alexandre, Lorrany e quem mais chegar.

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

2245 - Onde estamos?

 


Quantas palavras terei de pronunciar,
Para que cheguem aos nossos corações?
Quantos versos terei de recitar,
Para que vibrem em nossos corações?
Quantas poesias terei de declamar,
Para que saibamos o quanto nos amamos?
Quantas cartas terei de escrever,
Para que sintamos o amor novamente?

Não estamos mais no mesmo caminho,
Desde sua partida repentina.
Busco por você em meus sonhos todas as noites,
Enquanto preservo nossas lembranças.
Minto ao coração que lembras de mim,
Pois a mentira reconforta a saudade.
Mantenho sua presença viva em nossa casa,
Com fotos, objetos e a mesma rotinas.

Você está nas palavras e versos,
Poesias e cartas diárias.
Você vive em cada canto e recanto da casa
E nas lembranças de nós dois.
Você só não está em meus abraços,
Que continuam vazios do seu corpo.
Você continua no meu olhar,
Embora eu não viva mais no seu olhar.

De Elise para Rosemberg

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

2241 - Amores

 

Não se pode amar
uma única vez.
Amores passam
e a vida renasce a cada ciclo.
O infinito muda
a cada instante do tempo.

Não se pode fugir
ou mentir para o amor.
Amamos infinitamente
até pressentirmos seu fim.
O corpo reconhece
a mudança na forma de amar.

Um telefonema errado
põem fim a um amor bandido.
Um beijo diferente
sinaliza o rompimento dos elos.
Um aceno com livro
serve como despedida para sempre.

Um grande amor é diferente
rompe se com suavidade.
O símbolo sagrado
é rompido inesperadamente..
O anel elo do amor quebra se
libertando o amor aprisionado.

Grandes amores subtraem a paz
reinando apenas a insensatez.
Verdadeiros amores são escritos
até o amanhecer de um novo amor.
Amores devem ser saboreados
sem medo ou pudor.

Dias sem amores
são dias de saudades.
Saudades são poemas da mente
revivendo o bom passado.
Poemas são grandes amores
vividos nas entrelinhas do passado.

Elise Schiffer

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

2238 - Manto de palavras

 

O meu amor mora no pensamento.
Meus pensamentos transmutam se em palavras.
Hoje o amo com palavras e lembranças.

Meus pensamentos borbulham saudade.
Minhas palavras forjam fios de amor.
Hoje teço um manto com os fios das palavras.

Aqueço me no manto do amor.
Trançado com lançadas de lembranças.
Impedindo que o esquecimento faça morada.

Minhas palavras são só suas.
Meus versos caminham em sua direção.
Minhas poesias o abraçam com saudade.

De Elise para Rosemberg

2238 - Fomos poesia

 


Tudo foi poesia.
Tu fostes meus versos.
Nós fomos estrofes.
Os filhos poemas.
A família o livro de poesias.

Hoje somos…

Versos de saudades.
Estrofes de lembranças.
Poesias sem rimas.
Livro com páginas arrancadas.
Um poema com chegadas e partidas.

De Elise para Rosemberg.

2238 - Passado

 

O presente
é feito de lembranças.
O futuro
é desrespeitado por falta de sonhos.
O passado
é demolidor de novos prazeres.

Assim seguem os dias.

O passado
reina absoluto subjugando o presente.
O futuro
temeroso em ser hoje vive adormecido.
O presente
aguarda o novo amanhecer para ser passado.

Elise Schiffer

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

2236 - Mosaico da vida

 

O coração apaixonado
transforma cacos de amor em mosaico.
Porque sua escolha é amar
mesmo estando em múltiplos pedaços.

Todo coração precisa amar
e partilhas bons sentimentos.
A solidão corrói a esperança
que bravamente tenta sobreviver.

O amor alimenta-se de sonhos,
esperanças e cumplicidades.
O coração que não compartilha amor
não se quebra nem forma mosaico.

Coração sem amor não cria lembranças
seu dia a dia é vazio de sentimentos.
Sem o mosaico dos amores vividos
o hoje torna se ontem sem forma ou cor.

De Elise para Rosemberg

domingo, 4 de agosto de 2024

2234 - Tu não vens

 

Estou no seu mundo.
Meus passos estão sobre os seus.
Alguns móveis físicos são os mesmos.
As flores estão de prontidão à entrada,
E tu não vens.

Estou na sua casa.
Meus pensamentos pescam nossas lembranças.
Alguns objetos voltaram ao mesmo lugar.
As flores enfeitam minha espera,
E tu não vens.

Estou no desterro do nosso lar.
Meu presente vive sob nosso passado.
Alguns sentimentos ligam se ao abandono.
As flores revivem sonhos de outrora,
E tu não vens.

De Elise para Rosemberg

2227 - Sandálias da solidão

 

Sentes falta do passado?
O coração dói?
Não!
A metade que sobrou sempre soube.
Seguistes, sem olhar para trás.
O amor que ficou entardeceu sozinho.
Seu olhar pedia amor e ainda tens.
O passado faz falta para a sobra,
Mas o coração não dói, segue solitário.
A desilusão fez emergir verdades ocultas.
O amor cuidadoso cegou e calou a solidão.
O tudo sem fim tornou se esperança,
Destruindo o desamor do passado.
Tudo valeu a pena para adormecer
Lado a lado com o amor.
As aparas do amor retalhadas em juras
Formaram a colcha da felicidade a dois.
Sobrou na mesa da união,
A solidão, o vazio e meias mentiras.
Não há o que mudar ou procurar por ai.
Restou as sandálias da solidão para seguir
Rumo ao fim.

Elise Schiffer