quinta-feira, 14 de setembro de 2023

1909 - Pudesse


Pudesse,
Mandaria uma ventania aos céus.
Levando pétalas de rosas,
Para perfumar seu cangote,
Só pra mim cheirar em sonhos.

Pudesse,
Mandaria chuvas de beijos.
Cobrindo seu rosto com meu amor,
Envolvendo seu corpo e o meu
Em beijos de saudades nos sonhos.

Pudesse
Faria uma porta entre o céu e a terra.
Bateria de mansinho todas as noites,
Só para abri lá e vê ló sorrindo,
E meus olhos dizendo - vives em mim.

De Elise para Rosemberg