O pássaro velho
Voa de galho em galho
Cansado e sem forças
Sempre o mesmo trajeto
A ave bela de outrora
Finge comandar seu bando
Com sua pouca altivez
Resíduo de uma vida feliz
O pássaro velho
Que construiu tantos ninhos
Hoje sente se sozinho
No interminável voo da vida
A ave bela de outrora
Assobia baixinho sons de uma vida
Pula com pernas e asas fraquinhas
Feliz pelas manhãs e tardes vividas
De Elise para Rosemberg