segunda-feira, 11 de abril de 2022

1388 - A morte e o tempo

A morte e o Tempo
andam de mãos dadas
O gemido da dor
dá lugar as risadas das lembranças
As lágrimas amargas
dão lugar as lágrimas de gratidão
Porque ao morreres você se uniu a mim
vivendo eu e você num único coração
A poesia libertou me do cárcere da solidão
pois vivemos juntos nas entrelinhas de cada verso
Meu insensato coração trilha para ti a cada dia
meu nobre sacerdote do amor
Rogo para que minha alma sonhe e o encontre
entre os beijos trocados e os olhares pecadores
Que minha alma se aconchegue na sua calma
e eu, somente eu, seja sua essência
Desejo estar no seu sonhar
atuando o meu melhor papel - Te amar
Ao final de cada sonho então poder gritar
todas as juras que há nas entrelinhas
Bradar os momentos eternos da conquista
que pressagiavam união e desejo
Hoje o pranto não é mais dor
a magia das lembrança florescem a cada dia

De Elise para Rosemberg