O luto chega ao seu epilogo e a dor morre
Consuma se o conflito mental com as lágrimas
Findando com a ansiedade em reter um ciclo
O tempo consome a inquietação e a angustia
Sobrevive apenas o silêncio no interior da alma
E a solidão persistente em meio a multidão
Resta a interminável espera pelos sonhos
A saudade torna se patológica
As lembranças são o alimento diário do amor
O luto acaba e o amor resisti a morte
A dor morre dando lugar as alegrias do passado
As lágrimas cessam porque o corpo secou
O tempo corre deixando apenas as lembranças
O silêncio interior já ouve os risos do passado
E a solidão baila com os momentos antigos
Resta a interminável espera pelos sonhos
A saudade torna se imortal
De Elise para Rosemberg