O tempo escorre por entre os dedos,
não há como segura-lo.
A vida segue indiferente as lágrimas,
transformando lembranças em cacos.
Lascas do passado são réstias de luz,
a iluminar as trevas da solidão.
Lembranças produzem ecos de saudades,
que como pétalas perfumam a alma.
O tempo escorre por entre os dedos,
não há como segura-lo.
De Elise para Rosemberg
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