Setecentos dias...
O tempo corre nos afastando.
A dor não segura o tempo.
Revivi todos os nossos momentos,
Manuseei nossos álbuns
E os irriguei com lágrimas.
Lembrei me de cada detalhe,
Sorri com as entrelinhas vividas.
Preservei lágrimas em seu lenço,
Que hoje me faz companhia.
Setecentos dias...
O tempo correr nos afastando.
A saudade busca por você nos sonhos.
A luz da manhã acende a chama do vazio.
Resta manusear os álbuns da memória,
Secar as lágrimas no lenço companheiro,
Irrigando as entrelinhas de nós dois,
Que virou jardim sem floradas.
As lágrimas pelejam com a saudade,
Na guerra sem fim com a morte.
Setecentos dias...
De Elise para Rosemberg.
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