domingo, 12 de janeiro de 2020

568 - Amor, escrita e desvario.


Escrever a essência da alma sem medo.
Viajar no tempo e descansar em seus braços.
Deixar brotar no peito a força da poesia.
Rabiscar versos vivos destruindo a morte.
Perpetuar o sentido da palavra "juntos".

Juntar palavras em versos colando o passado.
Emoldurar a paixão no esquadro da escrita.
Dar vida ao que está atado na alma.
Direcionar o norte para o futuro.
Perpetuar o regozijo do amor com poesia.

No peito do apaixonado o amor brota.
Sem estação, apenas florescendo sonhos.
O amor vence a morte com palavras,
Travestidas em versos de puro êxtase,
Geradas por amor, escrita e desvario.

De Elise para Rosemberg.
568